terça-feira, 31 de maio de 2016

Conheça os pré-candidatos a vereadores do PMDB que vão apoiar o pré-candidato a prefeito o vereador Mirabor Leite


Em novo áudio, Sérgio Machado diz ter agido em nome de Temer


O presidente da República em exercício, Michel Temer, durante cerimônia de apresentação das credenciais de embaixadores de 6 países, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) 

As gravações de conversas com caciques do PMDB feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado se aproximam cada vez mais da cúpula do governo interino. Em conversa revelada no fim da noite desta sexta-feira pelo Jornal da Globo, Machado conta a José Sarney ter "contribuído pro Michel", em referência ao então vice-presidente Michel Temer. 

A contribuição teria sido feita para a "candidatura do menino", que, segundo fontes ouvidas pela Globo, seria Gabriel Chalita, candidato a prefeito de São Paulo em 2012. Não fica claro de que ajuda ele fala. Sérgio Machado fez as gravações para tentar fechar um acordo de delação premiada. Nas conversas com caciques do PMDB como Sarney, Renan Calheiros e Romero Jucá, que já deixou o governo, ele fala sempre em deter a Lava Jato e culpa a presidente Dilma Rousseff por deixar a operação avançar.

LEIA TAMBÉM:

Com 5 pedidos para afastar presidente de comissão, aliados tentam evitar cassação de Cunha

Odebrecht assina pré-acordo de delação premiada © EVARISTO SA via Getty Images 
O presidente do Conselho de Ética, deputado José Carlos Araújo (PR-BA) recebeu na manhã desta terça-feira cinco denúncias para que saia da presidência do colegiado. Os pedidos são mais uma tentativa de evitar a cassação deEduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Casa.

"O deputado Eduardo Cunha está afastado, mas tudo leva a crer, e a gente crê piamente nisso, que ele continua manejando os seus tentáculos nessa Casa", afirmou Araújo enquanto assinava a notificação dos pedidos de representação. São três originais e dois apensados.

Araújo tem até terça-feira da semana que vem para se defender na Corregedoria da Câmara. O órgão envia um parecer à Mesa da Câmara, que avalia se os processos devem seguir para o Conselho de Ética. Caso haja instauração do processo, o deputado precisará ser afastado da presidência do colegiado.

Há um entrave técnico para ser vencido ainda. De acordo com o Código de Ética e Decoro Parlamentar, passados 90 dias desde a instauração de um processo no colegiado, a pauta fica sobrestada até a análise do caso ser concluída. Isso significa que novas representações não podem começar a tramitar.

O processo contra Cunha completou 90 dias desde a instauração em 25 de abril, e já é o mais longo da história do Conselho de Ética. No dia da defesa do peemedebista, o relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO) declarou o fim da fase de instrução probatória. Iniciou-se então, o prazo de dez dias para ele finalizar o parecer.

Na data, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) apresentou uma questão de ordem em que pedia para o Conselho declarar que não há sobrestamento de pauta. O objetivo é justamente permitir uma instauração ágil do processo contra Araújo. A questão foi negada pelo presidente do colegiado. Marun fez um recurso que aguarda deliberação na Mesa. 

Dessa forma, está nas mãos do presidente em exercídio da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) assinar uma nova decisão que pode favorecer Cunha. Ele já restringiu o conteúdo da representação, determinou a troca do relator e anulou a primeira votação de admissibilidade.

Caso os pedidos de representação contra Araújo avancem, ele será afastado e o suplente do partido ou do bloco assume a vaga de titular. A presidência do colegiado passa interinamente para as mãos do 1º-vice-presidente, Sandro Alex (PSD-PR).

Denúncias

De acordo com documento assinado pelo vereador de Morro do Chapéu (BA), João Humberto Batista, Araújo teria pago R$ 75 mil a deputados para compra na eleição de 2014. 

Outro pedido de representação afirma que o presidente do Conselho usou um motorista como laranja para comprar uma fazenda de R$ 1,5 milhão. A terceira, que reúne três pedidos com o mesmo teor, trata de denúncias feitas pelo parlamentar a uma rádio sobre uma invasão de terra de seus opositores em uma região da Bahia.

Araújo rebateu as acusações e disse que irá apresentar a sua defesa. “São fatos políticos regionais. Além disso, tem ‘n’ processos parados na Corregedoria”, disse. Sobre a fazenda, disse que o valor real foi de R$ 40 mil, que o comprador é um motorista que trabalha para ele há 18 anos, e que ajudou com cerca de R$ 20 mil na compra do imóvel.

Cassação Cunha

Também na manhã de hoje, Marcos Rogério entregou a Araújo o relatório sobre a cassação de Cunha. O conteúdo do texto não pode ser divulgado até a leitura, sob risco de anulação. O parecer será lido em sessão marcada para as 14h desta quarta-feira. Como deve haver pedido de vista, o texto só será apreciado na próxima semana.

Réu por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, Cunha é acusado de mentir à CPI da Petrobras ao negar ter contas no exterior. As transações foram comprovadas pelas investigações do Ministério Público e da Polícia Federal.

Com a decisão de Maranhão de limitar o conteúdo do voto do relator, para exluir a acusação por recebimento de propina, o voto pedirá a cassação baseado na mentira à CPI sobre as contas. De acordo com ele, o “conjunto probatório” dará “tranquilidade para o colegiado decidir de forma segura”. São necessários 11 dos 21 votos para aprovar o texto.

Apesar de discordar da limitação, Rogério decidiu respeitar a decisão de Maranhão para evitar questionamentos jurídicos ou regimentais. Questionado sobre pressões na formulação do parecer o deputado respondeu que “os apelos são ouvidos e considerados na medida de sua razoabilidade". Aliados de Cunha articulam para aprovar uma pena mais branda.

Representante do partido autor do processo contra Cunha, o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) criticou a demora no processo. “Tem 231 desde que foi protocolizada a denúncia. O tempo é o senhor da manipulação.”

LEIA TAMBÉM



Jovem é assassinado com 16 facadas na frente de crianças durante aniversário


O homicídio aconteceu na noite deste domingo (29) em uma residência da Rua Girassol, dependências do bairro Jardim Eldorado em Rio Branco. A vítima, Luiz Mateus Pereira da Cruz, de 19 anos, recebeu 16 facadas pelo corpo na frente de várias crianças em um aniversário.
Segundo informações das testemunhas, o jovem estava sentado na calçada em frente à residência onde acontecia o aniversário e quando viu vários homens encapuzados e armados com faca, saiu correndo para dentro da festa. Ele foi perseguido até ser alcançado e esfaqueado com pelo menos 16 facadas na frente de várias crianças e adultos, que saíram correndo apavoradas com o ocorrido. Após cometerem o crime, os suspeitos fugiram correndo.
A Polícia Militar foi acionada e quando chegou o corpo do jovem já havia sido retirado pelos residentes da casa e colocado no meio da rua. O local foi isolado para os trabalhos da perícia e após a coleta de informações, os militares saíram em patrulhamento, porém, ninguém chegou a ser preso.
fonte  contilnetnoticias.com

pai amarra filho usuário de droga para não vender celular, em Sena Madureira


O número de casos de usuários de drogas cresce consideravelmente no Brasil e no mundo. Muitos pais tentam de várias formas tirarem os filhos do vício, seja por tratamento ou mesmo o trancando em casa para evitar o consumo ou violência.
Um caso desses ocorreu no município de Sena Madureira durante o final de semana. O pai do jovem Tiago Morais, morador no Bairro da Pista, cansado de ver o filho se perdendo no mundo do tráfico o amarrou para impedir que ele vendesse o aparelho celular para comprar entorpecente.
O pai, quando se negou a entregar o aparelho, foi ameaçado por Tiago que tentou o agredir fisicamente, mas ele foi imobilizado e marrado.
Após várias horas amarrado, o pai que não quis ter o nome revelado, chamou a Polícia Militar que conduziu Tiago à delegacia. Na delegacia Tiago disse que iria vender o aparelho do pai para comprar drogas. O acusado está preso e será ouvido pelo delegado Rêmulo Diniz.
fonte www.ac24horas.com

MINISTROS DE TEMER ADMINISTRAM CONTRATOS DE SEUS DOADORES DE CAMPANHA

Os ministros Maurício Quintella Lessa (Transportes), Raul Jungmann (Defesa), Mendonça Filho (Educação), Helder Barbalho, (Integração Nacional) e Bruno Araújo (Cidades) serão responsáveis, no governo interino de Michel Temer, por contratos de empresas que doaram para suas campanhas eleitorais; só nos Transportes, a OAS e as empreiteiras Barbosa Mello e Sanches Tripoloni despejaram R$ 600 mil na campanha de Quintella; em 2016, as três empresas já receberam R$ 145,14 milhões em contratos com a Valec e o Dnit

31 DE MAIO DE 2016 ÀS 16:50

247 - Os ministros do governo interino de Michel Temer Maurício Quintella Lessa (Transportes), Raul Jungmann (Defesa), Mendonça Filho (Educação), Helder Barbalho, (Integração Nacional) e Bruno Araújo (Cidades) serão responsáveis por contratos de empresas que doaram para suas campanhas eleitorais.

Reportagem de Victor Gomes e André Shalders a partir de dados do Portal da Transparência e do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais de 2014 mostra que no Ministério dos Transportes, a OAS e as empreiteiras Barbosa Mello e Sanches Tripoloni despejaram R$ 600 mil na campanha ao então candidato a deputado federal Maurício Quintella Lessa (PR-AL). Em 2016, as 3 empresas já receberam R$ 145,14 milhões em contratos com a Valec e o Dnit, subordinados aos Transportes.

O atual titular da Integração Nacional, Helder Barbalho, recebeu R$ 530 mil da Queiroz Galvão em 2014. Naquele ano, ele concorreu ao cargo de governador do Pará. Hoje, Helder comanda o ministério responsável pela transposição do rio São Francisco, um dos principais projetos da construtora.

Na Defesa, Raul Jungmann (PPS-PE) recebeu ao todo R$ 384 mil da construtora Odebrecht. Em 2016, a Odebrecht já recebeu R$ 278 milhões para tocar o programa de desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro. A pasta também possui contratos menores com outras 8 subsidiárias da empreiteira.

Já no Ministério das Cidades, o ministro Bruno Araújo (PSDB-PE) recebeu R$ 710 mil de quatro empreiteiras para sua campanha à Câmara em 2014. São elas: Odebrecht (R$ 130 mil), Queiroz Galvão (R$ 80 mil), Ética Construtora (R$ 300 mil) e Sanches Tripoloni (R$ 200 mil).

Enquanto na Educação, o titular da pastas, Mendonça Filho (DEM-PE), recebeu R$ 100 mil do frigorífico JBS para sua campanha à Câmara. Só neste ano, a empresa ganhou R$ 123 mil em um contrato com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ligada ao MEC.
http://www.brasil247.com

Cunha diz que seu processo de cassação será anulado

“Me cabe recurso à Comissão de Constituição e Justiça e eu o farei pelas nulidades presentes no relatório, se ele (o relator) as mantiver. E não tenho dúvida que vai tornar nula toda essa votação”, diz presidente afastado da Câmara em entrevista à CBN


                                  Lúcio Bernardo Jr./Ag. Câmara

"Conselho é soberano e, em última instância, será o plenário. Se o devido processo legal não estiver sendo respeitado, haverá nulidade"Antes mesmo da entrega do relatório pelo deputado Marcos Rogério (DEM-RO) ao Conselho de Ética, o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já afirma que o pedido de cassação de seu mandato será anulado. Em entrevista à rádio CBN nesta manhã, Cunha afirmou que recorrerá à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), presidida por seu aliado Osmar Serraglio (PMDB-PR), caso o parecer do relator seja aprovado.

Marcos Rogério, que já sinalizou que pedirá a cassação do peemedebista, deve entregar suas conclusões ao colegiado nesta terça-feira. “Estou confiante de que não tenho nenhuma culpa nos fatos elencados. Eu não menti à CPI. O Conselho é soberano e, em última instância, será o plenário. Se o devido processo legal não estiver sendo respeitado, haverá nulidade”, disse Cunha.

Ele afirmou que não tem dúvida de que seu processo será anulado. “Me cabe recurso à Comissão de Constituição e Justiça e eu o farei pelas nulidades presentes no relatório, se ele (o relator) as mantiver. E não tenho dúvida que vai tornar nula toda essa votação”, reforçou.

Na entrevista, o deputado afastado voltou a negar que tenha feito manobras para trocar membros do Conselho de Ética até que a composição lhe favorecesse. “As postergações decorreram das atuações antirregimentais do presidente do Conselho (José Carlos Araújo) e do próprio relator”, declarou.

Com quase sete meses de tramitação, o processo contra Cunha é o mais longo da história do Conselho de Ética da Câmara. Ele é acusado de ter mentido à CPI da Petrobras ao negar ter contas bancárias no exterior.

Destituição de relator

Em seu depoimento ao colegiado, no último dia 19, Cunha anunciou que recorreria novamente à CCJ para tentar destituir Marcos Rogério da relatoria. O peemedebista alegou que, por ter trocado o PDT pelo DEM, partido que faz parte hoje do mesmo bloco do PMDB, Marcos Rogério está impedido de relatar a sua representação.

A estratégia foi utilizada pelo deputado afastado no ano passado, quando solicitou a destituição do antigo relator, Fausto Pinato (SP), que trocou o PRB pelo PP, legenda que fazia parte do bloco que elegeu o peemedebista à presidência da Câmara.

O argumento de Cunha foi contestado por Marcos Rogério. “Vale o bloco do início da legislatura. Se valesse aquele do momento em que os fatos se deram, o deputado Fausto Pinato não teria sido impedido”, rebateu o deputado rondoniense na ocasião.

No mesmo depoimento ao Conselho de Ética, Cunha reiterou que não mentiu à CPI da Petrobras, em março do ano passado, ao dizer que não possuía contas no exterior. Ele repetiu que não é o titular, apenas o “beneficiário” dos recursos depositados em conta na Suíça.

De acordo com investigadores da Lava Jato, as contas atribuídas ao deputado no país europeu receberam depósitos de US$ 4,8 milhões e de 1,3 milhões de francos suíços, equivalentes a mais de R$ 23 milhões. Cunha afirmou aos deputados, nesta manhã, que constituiu um “trust” para administrar os recursos. Segundo ele, o dono do dinheiro é o “trust”, e não ele.


POR CONGRESSO EM FOCO | 31/05/2016 10:13 

DELATOR, FILHO DE MACHADO PODE IMPLODIR TODO PMDB

Gestor de recursos em Londres, Expedito Machado Neto era o operador financeiro do PMDB e decidiu fechar acordo de delação premiada na Lava Jato, assim como seu pai, Sergio Machado; de acordo com pessoas próximas ao caso, as cifras que serão devolvidas por Sergio Machado e seu filho seriam "surpreendentes"; delação já foi homologada pelo ministro Teori Zavascki e pode ser tão devastadora como a do pai, ex-presidente da Transpetro, que já derrubou dois ministros de Michel Temer: Romero Jucá, do Planejamento, e Fabiano Silveira, da Transparência

31 DE MAIO DE 2016 ÀS 08:54

247 - Apontado como um dos operadores financeiros do PMDB no Senado, o filho caçula do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Expedito Machado, seguiu os passos do pai e também firmou um acordo de delação premiada com a Justiça no âmbito da Operação Lava Jato. Did, como é conhecido, é responsável por um fundo de investimento em Londres e teve sua delação homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki.

A delação premiada de Did pode ser tão devastadora como a do pai, cujos áudios gravados por ele junto a membros do PMDB e da cúpula do governo do presidente Interino Michel Temer levaram à queda de dois ministros em apenas 19 dias de gestão. Enquanto o Sérgio Machado mostrou as ligações da cúpula do PMDB em tirar a presidente afastada Dilma Rousseff do poder e em frear as investigações da Lava Jato, Expedito teria mostrado o caminho percorrido pelo dinheiro desviado de obras e contratos da Transpetro.

O acordo de delação premiada de Sérgio Machado e de Expedito teriam sido firmados após os investigadores terem rastreado operações financeiras ligadas ao grupo que acabaram chegando ao fundo de investimento controlado por Did.

O acordo prevê, ainda, a devolução dos recursos originários do esquema e que foram investidos no fundo controlado por Did. O valor total a ser repatriado, porém, ainda não foi devidamente quantificado, mas investigadores já adiantaram que os valores envolvidos são "surpreendentes".

As informações prestadas por Expedito são avaliadas como mais comprometedoras que os áudios gravados por seu pai e envolvem ainda mais o senador e ministro Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Na semana passada, Jucá deixou Ministério do Planejamento após as gravações mostrarem que ele defendeu o impeachment da presidente Dilma como uma forma de "estancar a sangria" decorrente da Operação Lava Jato.

Nesta segunda-feira (30), foi a vez do ministro da Transparência, Fabiano Silveira, entregar o cargo após ao áudios mostrarem ele criticando a Lava Jato e orientando o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também é investigado, sobre como se defender junto à Procuradoria Geral da República (PGR).

CAI O 2º MINISTRO DE TEMER EM 17 DIAS DE GOVERNO

FABIANO SILVEIRA AGORA SERÁ ALVO DO CNJ
Segunda baixa do governo provisório de Michel Temer, Fabiano Silveira, será agora investigado pelo Conselho Nacional de Justiça; a investigação deve ser aberta nesta terça-feira

31 DE MAIO DE 2016 ÀS 05:37
247 – Segunda baixa do governo provisório de Michel Temer, Fabiano Silveira, será agora investigado pelo Conselho Nacional de Justiça; a investigação deve ser aberta nesta terça-feira. 

É o que informa a coluna Painel. Confira:

Aqui se paga? Mesmo apeado do Ministério da Transparência, Fabiano Silveira pode continuar levando dor de cabeça a Michel Temer. O Conselho Nacional de Justiça abre, nesta terça, investigação prévia para apurar se ele usou o cargo de conselheiro do órgão para favorecer interesses privados. A corregedora Nancy Andrighi viu indício de crime nas conversas em que ele orienta Renan Calheiros sobre a Lava Jato. Ao fim dessa fase, ela deve pedir ao plenário que abra um processo contra Silveira.

Tudo de casa Conselheiro do órgão de 2013 a 2016 por indicação do Senado, Silveira é submetido às mesmas punições dos magistrados no exercício das funções.

SUPERDELAÇÃO DA ODEBRECHT DEVE ATINGIR 50 POLÍTICOS

Empreiteira comanda por Marcelo Odebrecht, preso há quase um ano, formalizou sua delação premiada na última quarta-feira, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo; empresa se comprometeu a detalhar o financiamento de todas as campanhas recentes que financiou, o que atinge tanto a chapa Dilma-Temer como Aécio-Aloysio, na disputa presidencial de 2014; além disso, o pai de Marcelo, Emílio Odebrecht, também deve participar das delações; ao todo, devem ser citados cerca de 50 políticos, de partidos como PT, PMDB e PSDB 

31 DE MAIO DE 2016 ÀS 05:12

247 – A Odebrecht, maior empreiteira do País, formalizou na última quarta-feira seu acordo delação premiada, segundo informa acolunista Mônica Bergamo.

Segundo ela, além de Marcelo Odebrecht, preso há quase um ano em Curitiba, até mesmo seu pai, Emílio Odebrecht, deve prestar depoimentos ao Ministério Público.

A delação, diz Mônica, não será seletiva. "A empreiteira se comprometeu oficialmente a detalhar o financiamento de todas as campanhas majoritárias de anos recentes com as quais colaborou – como as de Dilma Rousseff a presidente da República e Michel Temer vice e a de Aécio Neves a presidente, em 2014. Ou seja, nenhum dos grandes partidos (PT, PSDB e PMDB) deve ser poupado", diz ela.

Mônica informa ainda que não há nada de concreto sobre eventual acusação contra a presidente temporariamente afastada Dilma Rousseff. "O tema não foi ainda abordado oficialmente com o Ministério Público Federal", informa.

"O termo assinado pela Odebrecht e pelos procuradores não define o número exato dos executivos que devem delatar. Mas ele pode chegar a 50", diz ainda a jornalista.
http://www.brasil247.com/