sexta-feira, 19 de maio de 2017

Delator diz que dinheiro da JBS irrigou 1.829 candidatos de 28 partidos

Ricardo Saud diz que a empresa conseguiu eleger 167 deputados federais de 19 siglas

BRASÍLIA — O diretor da JBS Ricardo Saud traçou, em delação premiada, um verdadeiro inventário da propina, com listagem de doações que somam quase R$ 600 milhões para 1.829 candidatos de 28 partidos das mais variadas colorações. Saud detalha que a empresa conseguiu eleger 167 deputados federais de 19 siglas, bancou 28 senadores da República e fez 16 governadores. Apesar do extensa lista de políticos beneficiados, entregue por ele ao MPF, há muitos repasses de valores baixos como R$ 84 e R$ 200.

Ele alerta o procurador, no depoimento filmado, que praticamente “tudo é propina”, exceto a quantia ínfima de R$ 15 milhões diante do total de quase R$ 600 milhões. A listagem com valores, cargos, partidos, entre outras informações, foi entregue por Saud aos investigadores.

Quando o depoimento já estava sendo finalizado, o executivo pede a palavra:

— É importante a gente trabalhar que desses R$ 500 milhões, quase R$ 600 milhões que estamos falando aqui, praticamente, tirando esses R$ 10 (milhões), R$ 15 milhões aqui, o resto tudo é propina. Tudo tem ato de ofício, tudo tem promessa, tudo tem alguma coisa. Então eu gostaria de deixar registrado que nós demos propina para 28 partidos. Esse dinheiro foi desmembrado para 1.829 candidatos. Eleitos foram 179 deputados estaduais de 23 estados, 167 deputados federais de 19 partidos. Demos propina para 28 senadores da República, sendo que alguns disputaram e perderam eleição para governadores e alguns disputaram a reeleição ou eleição para o Senado. E demos propina para 16 governadores eleitos, sendo quatro do PMDB, quatro do PSDB, três do PT, dois do PSB, um do PP, um do PSD. Foi um estudo que eu fiz, por conta minha (...) Acho que no futuro vai servir. Aqui estão todas as pessoas que receberam propina diretamente ou indiretamente da gente.

No depoimento, Saud disse que os beneficiários tinham conhecimento das doações não oficiais.

— Eu falo direta ou indiretamente pelo seguinte: é muito difícil o cara não estar sabendo que o PT comprou o partido X ou deixou de comprar o partido Y, que o Aécio comprou o partido X ou deixou de comprar o partido Y. Se ele recebeu esse dinheiro, ele sabe de um jeito ou de outro (que) foi de propina. Essas pessoas estão cientes disso — afirmou Saud.

Linha de produção da fábrica da processamento de aves (frangos e derivados) da JBS em Lapa, no Paraná - André Coelho/Agência O Globo

PROPINA DISFARÇADA EM DOAÇÃO

O dono da JBS, Joesley Batista, também falou das doações para os partidos e se referiu à cifra de R$ 500 milhões. Ele não explicitou o período em que os pagamentos foram feitos. A colaboração premiada do dono da JBS traz, segundo ele, crimes “de dez, 15 anos pra cá”. Desses R$ 500 milhões, R$ 400 milhões foram propina, que poderia até ser paga por vias oficiais, como caixa um.

— Normalmente acontece o seguinte: se combina o ilícito, se combina o ato lá de corrupção com o político, o dirigente do poder público. E daí para frente, se procede o pagamento. Os pagamentos são feitos das mais diversas maneiras, seja nota fiscal fria, seja dinheiro, caixa 2... Até mesmo doação política oficial — descreve Joesley.

Esse número de R$ 500 milhões “nos últimos anos” é do departamento jurídico da própria JBS. Batista confirma que a multinacional pagou propina também oficialmente para campanhas, declarando os valores ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele chama isso de “propina disfarçada”. Ou seja: caixa dois mascarado de caixa um.

O delator faz duas distinções quanto ao montante de meio bilhão de reais: R$ 400 milhões seriam propina, e R$ 100 milhões, não; e outra, distinta, em que diz que R$ 400 milhões seriam doações oficiais, e R$ 100 milhões, não, por nota fiscal fria. Ele não deixa claro se os valores estimados iguais coincidem. A despeito de narrar “diversas maneiras” de fazer repasses a agentes públicos, Joesley ressalta que o mais comum era entregar dinheiro em espécie.

PIMENTEL E COLOMBO CITADOS

Entre os citados por Ricardo Saud está o atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Ele teria recebido R$ 4,5 milhões da empresa para financiar sua campanha. Na época, Pimentel era ministro do Desenvolvimento e pleiteava ser o candidato do PT a governador.

A pedido do então ministro, segundo Saud, a JBS repassava R$ 300 mil mensais para o escritório de advocacia Andrade, Antunes e Henriques, em Belo Horizonte, por meio de notas frias. Os pagamentos foram feitos de agosto de 2013 até outubro de 2014 e a propina foi nomeada de “mensalinho”.

Em uma rede social, Pimentel afirmou que a acusação é “leviana e mentirosa”. Segundo ele, as afirmações de Joesley em relação a ele não têm “nenhum suporte em provas ou evidências materiais”.

O diretor da JBS também disse que Antonio Gavazzoni, secretário da Fazenda de Santa Catarina, pediu recursos para a reeleição do governador Raimundo Colombo (PSD), em 2014. Em troca, Colombo deveria facilitar os processos de licitação para compra da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), pois a JBS queria criar uma empresa para investir no setor de saneamento.

Segundo Saud, foi acertado um valor de R$ 10 milhões, dos quais R$ 2 milhões foram pagos em dinheiro vivo por intermédio de Guto Angeloni, do supermercado Angeloni, que não sabia que a atividade era ilícita. O pagamento foi feito por uma nota fiscal emitida pela JBS. Os outros R$ 8 milhões foram pagos no PSD nacional carimbado para a candidatura de Colombo.

Em nota, a assessoria de Colombo disse que ele contesta “com veemência" as acusações. Gavazzoni, também em nota, declarou nunca ter tratado de assuntos da Casan com executivos da JBS

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TARAUACÁ: MAIS UMA MOTO FOI ROUBADA NO MUNICÍPIO


Moto roubada hoje de madrugada em Tarauacá, numa residência localizada nas proximidades da ponte sobre o Rio Tarauacá. Uma CB 300.

Quem souber o paradeiro por favor liga 999949736 ou 190.

Antes de “dedurar” Temer, JBS “deu” dinheiro para Sebastião, Bittar e Cameli



Bom dia! Boa tarde! Boa noite!

Parece que o empresário Joesley Batista, da JSB, que gravou e “dedurou” o presidente Michel Temer (PMDB), há muito tempo estava de olho na área livre de febre aftosa do Acre. Pelo menos é o que poderia justificar as doações milionárias de campanha que ele fez para Sebastião Viana (PT), Perpétua Almeida (PCdoB), Márcio Bittar (PSDB) e Gladson Cameli (PP). Na campanha de 2014, a JBS doou R$ 580 mil para campanha de Sebastião Viana, que somados a outras doações aos comitês financeiros dos candidatos a deputado federal e estadual do PT chegou a mais de R$ 1 milhão.

O dinheiro da carne capitalista abasteceu campanhas socialistas. A comunista Perpétua Almeida, candidata ao Senado, na época recebeu R$ 349 mil de coações da JBS, recursos que de acordo com a prestação de contas no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi repassado pela direção nacional do PCdoB – que apesar de pregar o socialismo não dispensou uma força da grana capitalista – para a campanha de Perpétua, que foi derrotada por Gladson Cameli (PP), que também recebeu generosas doações da JBS, que “deu” mais dinheiro que Silvio Santos em seus programas.

O esforço da JBS para ficar bem na fita com quem ganhasse a eleição no Acre, se estendeu aos candidatos que faziam oposição ao PT. Segundo dados disponibilizados no site do TSE, Gladson Cameli recebeu doação no valor de R$ 600 mil da JBS, dividido em três repasses, o primeiro de R$ 100 mil – o segundo de R$ 200 mil e o terceiro de R$ 300 mil. O site destaca que os recursos foram repassados pela direção nacional do Partido Progressista para o comitê de campanha de Cameli no Estado. Joesley Batista não brincou em serviço concedeu mimos à esquerda, à direita e centro.

O candidato derrotado ao governo, Márcio Bittar (PSDB) – que faz oposição ao PT de Sebastião – abocanhou uma boa quantia de recursos da proteína animal da JBS. A empresa de Joesley Batista doou R$ 500 mil para campanha do tucano Bittar. Os recursos para campanha foram repassados pela executiva nacional do ninho tucano, que tinha como candidato a presidente da República, o senador Aécio Neves, que recentemente foi flagrado recebendo R$ 2 milhões da JBS para supostamente pagar advogados para se defender das acusações na Operação Lava Jato.

Pois é, meus três leitores, o Acre é pequeno, mas é enjoado. Os políticos acreanos não ficaram fora da divisão dos milhões, legalizados pelo TSE. A preocupação agora é saber se nossos representantes estão na lista do caixa 2 da empresa, que de acordo com O Antagonista, a delação premiada da JBS atinge nada menos que 1890 políticos, do presidente da República ao vereador. São histórias sórdidas de todo sistema corrupto que arruinou o Brasil. Só resta canta uma música de Zé Ramalho para quem pegou grana da JSB no Acre: “Eh, ôô, vida de gado Povo marcado, ê Povo feliz”.

Será que vamos colecionar investigados?
“Estou longe dessa podridão, essa podridão está longe de mim”, disse o governador Sebastião Viana, ao questionar a inclusão de seu nome e do senador Jorge Viana, ambos do PT, na lista de investigados do ministro Luiz Edson Fachin, relator da lava Jato no Supremo. Marcelo Odebrecht afirma, em delação premiada, que repassou R$ 2 milhões no caixa 2 para campanha de Sebastião. O pedido dos recursos teria sido feito por Jorge Viana. Agora, com as possíveis revelações da JBS de nomes de políticos que receberam doações via caixa 2 – poderá ampliar a lista de acreanos investigados.

Quem votou em Dilma também votou em Temer

Eu, particularmente, acredito que chegou o momento de as pessoas esquecerem as defesas partidárias. Porque Michel Temer foi flagrado com a boca na botija, a pessoa não pode tentar minimizar dizendo que voltou na Dilma. Quem votou na Dilma também votou em Temer. Quem votou na Dilma e no Temer atendeu a um apelo de Lula. E todos são citados como supostos beneficiários do esquema de propinas que financiou campanhas. O mesmo acontece com quem votou em Aécio. O lamaçal é um só. Não cabe mais a defesa do indefensável, seja na esquerda ou na direita.
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas - 

Candidatos do Acre arrecadaram pouco mais de R$ 1 milhão com doações


A primeira parcial da prestação de contas disponibilizada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que os candidatos ao governo e senado pelo Estado do Acre arrecadaram mais de R$ 1 milhão nesses primeiros 30 dias de campanha. As doações em dinheiro são originárias desde pessoas físicas a grandes empresas. Pelos valores até agora computados e informados ao TRE, a impressão que se tem é a de que alguns candidatos estão recebendo ajuda de algum santo milagroso, como é o caso do candidato ao governo pela Frente popular, Sebastião Viana.

O grupo que até agora arrecadou mais recursos foi a Coligação Por Um Acre melhor, lideradas por Márcio Bittar (PSDB) e Gladson Cameli (PP), candidatos ao governo e ao senado, respectivamente. De acordo com os dados disponibilizados pelo TSE, Bittar arrecadou nessa primeira fase cerca de R$ 141 mil, oriundos do Fundo Partidário do PSDB no Estado. Já o progressista Cameli, recebeu R$ 900 mil da Construtora ETAM, de propriedade de seu pai, o empresário Eládio Cameli.

O lider da Coligação Produzir Para Empregar Tião Bocalom (DEM), declarou a importância arrecadada de R$ 26 mil, recursos também oriundos do Comitê de Campanha. Já o candidato ao Senado do grupo, Roberto Duarte, não declarou nada.

A maior surpresa ficou por conta do candidato a reeleição, o governador Sebastião Viana (PT), que declarou ter recebido apenas R$ 9 mil, valor este repassado pelo presidente do diretório do Partido dos Trabalhadores no Acre, Ermicio Sena. Do mesmo grupo político, a candidata ao Senado Perpétua Almeida declarou ter recebido cerca de R$ 20 mil, sendo a maior parte transferida do próprio bolso. As outras doações foram feitas por pessoas físicas.

Já os candidatos do PSOL, Antônio Rocha e Fortunato Martins, postulantes ao governo e ao senado, não declararam ter recebido nenhum valor nesta primeira fase das prestações de contas.

VALORES ARRECADADOS NEM CHEGAM PERTO DAS PREVISÕES DE GASTOS

No inicio de julho, os candidatos majoritários declararam que suas previsões de gastos nestas eleições ultrapassariam a casa dos R$ 27 milhões. O tucano Márcio Bittar declarou que tem como previsão de gasto de R$ 5 milhões. Já o petista Sebastião Viana, tem como base orçamentário o valor de R$ 7,8 milhões. O democrata Tião Bocalom prevê gastos na casa dos R$ 3 milhões e Antônio Rocha (PSOL) declarou que poderá gastar até R$ 100 mil na campanha.

No senado, a disputa por valores também é acirrada. O progressita Gladson Cameli declarou que seus gastos podem chegar aos R$ 5 milhões. Já a comunista Perpétua Almeida, declarou R$ 4,2 milhões.

O advogado Roberto Duarte Jr, também candidato ao senador, orçou sua campanha em R$ 1,5 milhão. Abaixo dos sete dígitos, somente o candidato pelo PSOL, o professor Fortunato Martins. Ele declarou gastos de R$ 100 mil par a campanha.

As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Para falar com Marcos Venícios Use o e-mail – venicios@globomail.com
Roberto Vaz - Rio Branco, AC 

Veja agora, como é a verdade.

Petecão e Gladson revelam o que trataram com Temer após denúncia da JBS


Mesmo depois do furacão que se abateu no Palácio Planalto com a denúncia da JBS da tentativa de compra do silêncio de Eduardo Cunha, o presidente Temer (PMDB) recebeu a bancada do Acre, na manhã desta quinta, 18. O senador Sérgio Petecão (PSD) acompanhado de Gladson Cameli (PP) e do deputado federal Flaviano Melo (PMDB) tiveram uma audiência por quase uma hora com Temer.

O encontro era para tratar a liberação de recursos para o Governo do Acre relativas a segurança pública de R$ 40 milhões e a recuperação de ramais de R$ 150 milhões. Após o encontro Petecão deu entrevistas para alguns dos principais veículos de comunicação do mundo como New York Times e Financial Times. O senador revelou que o presidente Temer estava tranquilo.

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“A audiência começou exatamente na hora marcada. Nós não tocamos no assunto da delação da JBS porque a nossa pauta era outra. Foi o próprio Temer que comentou com a gente. Ele disse assim: ‘vocês viram que absurdo essa denúncia? Logo agora que o país começava a dar sinais de sair da crise’. O Temer estava tranquilo e passava segurança. Também nos disse que vai fazer um pronunciamento em rede nacional assim que tiver acesso aos áudios,” afirmou Petecão.

O senador Gladson Cameli também achou o presidente tranquilo. “Essa nossa agenda estava marcada há um mês. O fato de não ter sido adiada ou cancelada mostra o espírito do Temer. Achei ele muito firme, não sei se já está acostumado com essas crises, mas não passou nenhum tipo abalo. Temer não vai se manifestar até ouvir os áudios das delações, mas depois dará uma satisfação à Nação,” revelou Cameli.

Gladson disse ainda que é preciso calma num momento como esse. “Os politiqueiros estão se aproveitando dessa situação para tacar o terror em Brasília. Mas, por enquanto, o que existe são muitas especulações. Vou aguardar fatos concretos para me manifestar sobre esse assunto,” salientou o senador.
Clima de velório no Senado

Petecão contou que nos seis anos que está no Senado nunca tinha sentido uma pressão tão grande. “As denúncias contra o senador Aécio Neves (PSDB) trouxeram muita perturbação. Se fala mais nele no Senado do que do Temer. É contra o Aécio que existem as provas mais contundentes,” disse ele.

Gladson também confirmou o clima de devastação política no Senado. “A situação no momento é a pior possível relacionada ao Aécio. Se aguarda a posição do ministro do STF, Fachin, que pode pedir a autorização do plenário para prender o Aécio. Mas tudo ainda é especulação. O Aécio renunciou a presidência do PSDB. Está tudo uma interrogação muito grande nesse momento,” afirmou.

Consequências da crise

Tanto Petecão quanto Gladson preferem esperar o desdobramento da atual situação depois de que os supostos áudios da conversa de Temer com o empresário da JBS, Joesley Batista, se tornarem públicos. Petecão resumiu: “Ainda ninguém ouviu esse áudio. Mas se o conteúdo que se especula for verdadeiro a casa caiu,” previu.
Contrapondo o governador

Petecão ainda ironizou o governador Tião Viana (PT) que declarou nas redes sociais: “e esses covardes deram um golpe e, caluniando o Lula. O Lula é o povo”. O senador declarou: “Veja bem que nós estávamos logo cedo nessa agenda para conseguir trazer recursos para o Governo resolver problemas graves do Estado de segurança pública e dos ramais para os nossos agricultores. Não entendo essas ironias,” salientou.
 Nelson Liano Jr. -  18/05/2017  12:01:44

FPM cai na conta das prefeituras do AC com 23% a mais que em 2016

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De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, 18, pela Confederação Nacional dos Município, o 2º decêndio de maio de 2017 do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do Acre comparado com mesmo período de 2016 teve um crescimento de 26,3% em termos nominais -ou seja, comparando os valores sem considerar os efeitos da inflação as 22 prefeituras do Acre receberão, brutos, R$3,7 milhões. O dinheiro será depositado nesta quinta-feira, 18, na conta das prefeituras.

Da redação ac24horas - 18/05/2017 07:30:23

GLOBO DESEMBARCA E CORTA A CABEÇA DE TEMER


Família Marinho, que exerceu papel central na construção do golpe de 2016, não quer mais seu preposto Michel Temer na presidência da República; a mensagem está claríssima na edição desta sexta-feira do jornal O Globo; Merval Pereira, principal porta-voz dos Marinho, disse que Temer não sabe diferenciar o certo do errado e disse ainda que ele é um desqualificado na presidência; Ancelmo Gois comparou Temer a Richard Nixon, que disse que não renunciaria para cair apenas dois dias depois; Miriam Leitão se somou ao coro dos descontentes; Temer, que nunca teve legitimidade nem apoio popular, se sustentava em dois pilares: a Globo e a base corrupta do Congresso; sem a mídia e sem condições de aprovar quaisquer reformas, ele está nos seus estertores
http://www.brasil247.com/

quinta-feira, 18 de maio de 2017

MENOR E SUSPEITO DE MATAR HOMEM A FACADAS ENQUANTO DORMIA EM FEIJÓ


Um menor de 16 anos foi apreendido na manhã desta quinta-feira (16) suspeito de ter matado um homem a facadas no bairro Genir Nunes, na cidade de Feijó, interior do Acre. De acordo com a Polícia Militar local, a vítima foi identificada como Valmido Ferreira, de 24 anos, e foi assassinada na noite de quarta (17) enquanto dormia. O corpo de Ferreira foi encontrado em cima da cama nesta quinta.
Ainda de acordo com a polícia, o menor e a vítima estava consumindo bebidas alcoólicas, na companhia de outras pessoas, há três dias. Na noite de quarta, os dois se desentenderam, o menor foi dormir na sala da casa e a vítima no quarto.
A PM-AC acredita que o adolescente esperou Ferreira dormir e o esfaqueou quatro vezes na região do tórax e um corte profundo na garganta. O adolescente confessou o crime na delegacia local. A polícia informou ainda que a casa onde ocorreu o crime pertence a uma amiga da da dupla. Aparentemente, o motivo do desentendimento foi ciúmes de outras mulheres, segundo a PM.
fonte  g1.globo.com

Janot envia mensagem a colegas e afirma que prisão de procurador “tem gosto amargo” para a instituição

Procurador da República Ângelo Villela foi preso nesta quinta-feira (18). Janot pede que colegas “sigam confiando nas instituições republicanas”
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Rodrigo Janot enviou mensagem a seus pares afirmando que a prisão do procurador Ângelo Villela "tem gosto amargo" para a instituição, mas pede que sigam "confiando nas instituições republicanas"

Em operação deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (18), o procurador da República Ângelo Goulart Villela foi preso a pedido do Procurador-Geral da República Rodrigo Janot. De acordo com as investigações do Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF-DF), Villela extraía informações da Operação Greenfield a mando de Joesley Batista. O procurador entrou na força-tarefa da operação em março deste ano. Ele é lotado na Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) e se dividia entre os dois trabalhos.

Joesley revela propina de R$ 60 milhões a Aécio e compra de partidos em 2014, diz O Globo

Os pagamentos, conforme a coluna de Lauro Jardim, foram feitos por meio de notas fiscais frias a diversas empresas. Irmã e primo do senador foram presos. STF afasta tucano do mandato e vai analisar pedido de prisão dele

PSDB
Alvo de seis inquéritos na Lava Jato, Aécio diz que sua relação com Joesley era estritamente pessoal

Autor da reportagem que revelou a existência de gravações feitas pelo empresário Joesley Batista contra o presidente Michel Temer (PMDB) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a coluna de Lauro Jardim, do Globo, informa nesta quinta-feira (18) que o dono da JBS contou ter pagado propina de R$ 60 milhões ao tucano em 2014.

Os pagamentos, conforme a coluna, foram feitos por meio de notas fiscais frias a diversas empresas. Joesley também contou que comprou o apoio de vários partidos políticos para apoiar a candidatura de Aécio à Presidência da República naquele ano. O senador chegou ao segundo turno, mas acabou derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT), então reeleita.

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar pedido de prisão do senador e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). Joesley gravou conversa com Aécio em que o tucano lhe pede R$ 2 milhões. O dinheiro foi entregue em quatro parcelas de R$ 500 mil a Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador. Além de Frederico, foram presos nesta manhã Andréa Neves, irmã de Aécio, e Menderson Souza Lima, assessor do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).

As residências e os gabinetes de Aécio, Perrella e Rocha Loures foram alvo de mandados de busca e apreensão.

Gravações


De acordo com o jornal O Globo, Rocha Loures foi flagrado recebendo R$ 500 mil de Joesley para tratar de assuntos da JBS. Perrella é pai de Gustavo Perrella, apontado como o dono da empresa que recebeu os recursos destinados a Aécio. Um assessor do senador foi identificado como a pessoa que transportou os valores.

Em negociação para acordo de delação premiada, Joesley e seu irmão Wesley entregaram documentos e gravações à Procuradoria-Geral da República e ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato. No encontro, segundo o jornal O Globo, Joesley contou a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro – presos em Curitiba – uma mesada para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.

Após a revelação do caso, dois pedidos de impeachment foram apresentados contra Temer na Câmara. Na presença de Joesley, o presidente indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Em seguida, segundo a reportagem, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados pelo empresário goiano.



Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br

Lauro Jardim/EXCLUSIVO: As cenas que provam a entrega de propina aos indicados de Temer e Aécio

Deputado Rocha Loures (PMDB-PR) e Frederico Pacheco de Medeiros foram flagrados em "ações controladas" da PF

RIO - A delação da JBS, a mais dura em três anos de Lava-Jato, merece este título em grande parte devido às cenas a seguir. Nelas, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), destacado pelo presidente Michel Temer para tratar com Joesley Batista dos interesses de seu grupo empresarial, é flagrado pegando R$ 500 mil em propina — a primeira parcela de um montante prometido de R$ 480 milhões. As cenas abaixo mostram esta entrega, ocorrida em 28 de abril deste ano.

A entrega de dinheiro para o indicado por Temer

Do Il Barista, os dois seguem para o restaurante Pecorino. É uma estratégia de despiste de Loures

Meia hora depois, os dois se encontram no estacionamento do mesmo shopping

Loures não pega o dinheiro no estacionamento e pede para que eles sigam para a pizzaria Camelo, nos Jardins. Ele entra na pizzaria sem nenhuma mala

As cenas também são devastadoras para o presidente do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves. A Polícia Federal filmou o primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, pegando, a mando de Aécio, R$ 1,5 milhão em propina — três quartos dos R$ 2 milhões que Aécio pediu, sem saber que era gravado, para Joesley. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.


A primeira entrega
de dinheiro ao primo
de Aécio Neves
Rio Tietê
LAPA
OSASCO
VILA
MADALENA
SÃO PAULO
Já o presidente do PSDB indicou o primo Frederico Pacheco de Medeiros para receber o dinheiro. Fred, como é conhecido, foi diretor da Cemig, nomeado por Aécio, e um dos coordenadores de sua campanha a presidente em 2014. Tocava a área de logística. Quem levou o dinheiro a Fred foi o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud, um dos sete delatores. Foram quatro entregas de R$ 500 mil cada uma. A PF filmou três delas. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 19 de abril deste ano.


A segunda entrega
de dinheiro ao primo de Aécio Neves
Rio Tietê
LAPA
OSASCO
VILA
MADALENA
SÃO PAULO
As filmagens da PF mostram que, após receber o dinheiro, Fred repassou, ainda em São Paulo, as malas para Mendherson Souza Lima, secretário parlamentar do senador Zeze Perrella (PMDB-MG). Mendherson levou de carro a propina para Belo Horizonte. Fez três viagens — sempre seguido pela PF. As investigações revelaram que o dinheiro não era para advogado algum. O assessor negociou para que os recursos fossem parar na Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, de Gustavo Perrella, filho de Zeze Perrella. As cenas abaixo mostram a primeira entrega, ocorrida em 12 de abril deste ano.

Um dos grandes diferenciais da delação dos donos da JBS foi exatamente as "ações controladas" feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Polícia Federal. Neste mecanismo de investigação, o flagrante do crime é calculado de maneira que seja produzida uma determinada prova. Nessa investigação, a PF acompanhou, com câmeras e escutas, a entrega de dinheiro para intermediários de Temer e de Aécio.

ESQUEMA NO CADE
O primeiro contato entre Rocha Loures e Joesley foi em Brasília. O dono da JBS lhe contou o que precisava do Cade.

Desde o ano passado, o órgão está para decidir uma disputa entre a Petrobras e o grupo sobre o preço do gás fornecido pela estatal à termelétrica EPE. Localizada em Cuiabá, a usina foi comprada pelo grupo em 2015. Explicou o problema da EPE: a Petrobras compra o gás natural da Bolívia e o revende para a empresa por preços extorsivos. Disse que sua empresa perde "1 milhão por dia" com essa política de preços. E pediu: que a Petrobras revenda o gás pelo preço de compra ou que deixe a EPE negociar diretamente com os bolivianos.

Com uma sem-cerimônia impressionante, o indicado de Temer ligou para o presidente em exercício do Cade, Gilvandro Araújo. E pediu que se resolvesse a questão da termelétrica no órgão. Não há evidências de que Araújo tenha atendido ao pedido. Pelo serviço, Joesley ofereceu uma propina de 5%. Rocha Loures deu o seu ok.: "Tudo bem, tudo bem". Para continuar as negociações, foi marcado um novo encontro.

Desta vez, entre Rocha Loures e Ricardo Saud, diretor da JBS e também delator. No Café Santo Grão, em São Paulo, trataram de negócios. Foi combinado o pagamento de R$ 500 mil semanais por 20 anos, tempo em que vai vigorar o contrato da EPE.

Ou seja, está se falando de R$ 480 milhões ao longo de duas décadas, se fosse cumprido o acordo. Loures disse que levaria a proposta de pagamento a alguém acima dele. Saud faz duas menções ao "presidente".

Pelo contexto, os dois se referem a Michel Temer. A entrega do dinheiro foi filmada pela PF. Mas desta vez quem esteve com o homem de confiança de Temer foi Ricardo Saud, diretor da JBS e um dos sete delatores. Esse segundo encontro teve uma logística inusitada.

Certamente, revela o traquejo (e a vontade de despistar) de Rocha Loures neste tipo de serviço. Assim, inicialmente Saud foi ao Shopping Vila Olímpia, em São Paulo.

Em seguida, Rocha Loures o levou para um café, depois para um restaurante e, finalmente, para a pizzaria Camelo, na Rua Pamplona, no Jardim Paulista. Foi neste endereço, próximo à casa dos pais de Rocha Loures, onde ele estava hospedado, que o deputado recebeu a primeira remessa de R$ 500 mil.

Apesar do acerto de repasses semanais de R$ 500 mil, até o momento só foi feita a primeira entrega de dinheiro. E, claro, a partir da homologação da delação, nada mais será pago.

Rocha Loures, o indicado por Temer, é um conhecido homem de confiança do presidente. Foi chefe de Relações Institucionais da Vice-Presidência sob Temer. Após o impeachment, virou assessor especial da Presidência e, em março, voltou à Câmara, ocupando a vaga do ministro da Justiça, Osmar Serraglio.

TARAUACÁ: EM VÍDEO MORADORA DO GREGÓRIO RECLAMA DAS CONDIÇÕES DO POSTO DE SAÚDE DA COMUNIDADE



Accioly bom dia.

Estamos enviando esse vídeo pra você nos ajudar. 
Você e a vereadora Janaína. 
Estamos precisando muito.
Nesse vídeo relatamos a realidade do nosso posto de saúde aqui da comunidade do e Gregório.
O descaso é grande.
A comunidade do Gregório lhe agradece se você nos ajudar. 

AS FOTOS DAS PROPINAS DE AÉCIO E DE TEMER


O jornalista Lauro Jardim, do Globo, que denunciou a delação bombástica contra Michel Temer e Aécio Neves, divulga agora fotos que revelam o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) recebendo uma mala de dinheiro que seria usado para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, em uma pizzaria, e do primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, o 'Fred', também levando uma mala de dinheiro da JBS em nome do senador tucano, que já foi afastado do cargo

247 - O jornalista Lauro Jardim, do Globo, divulgou nesta tarde fotos que revelam o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) recebendo uma mala de dinheiro que seria usado para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, em uma pizzaria no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Loures foi uma indicação de confiança de Michel Temer a Joesley Batista, da JBS, segundo revelou o empresário em delação premiada ao STF. O deputado já foi afastado do cargo pelo Supremo após as denúncias.

As fotos também mostram o primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Frederico Pacheco de Medeiros, o 'Fred', também levando uma mala de dinheiro da JBS em nome do senador tucano. Aécio também foi afastado do cargo. A PGR pediu sua prisão, mas o ministro Edson Fachin, do STF, negou o pedido.
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Fachin manda afastar Aécio do mandato de senador e envia ao plenário do STF pedido de prisão

Relator da Lava Jato no STF também ordenou afastamento do deputado Rocha Loures (PMDB-PR) da Câmara. PF cumpre nesta quinta (18) mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Aécio.

STF determina afastamento de Aécio Neves do cargo de senador

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), mandou afastar o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), do mandato de senador. O magistrado, no entanto, negou o pedido apresentado da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o parlamentar tucano.

No despacho, conforme apurou a TV Globo, Fachin decidiu submeter ao plenário do Supremo o pedido de prisão de Aécio solicitado pela PGR.

Endereços ligados ao parlamentar tucano também são alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (18) no Rio de Janeiro e em Brasília.

Apartamento do senador Aécio Neves é alvo de busca e apreensão durante operação da Lava Jato em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro (Foto: Alessandro Buzas/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O relator da Lava Jato determinou ainda que o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) seja afastado da Câmara.

Reportagem publicada nesta quarta (17) no site do jornal "O Globo" revelou que o dono do frigorífico JBS Joesley Batista entregou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma gravação na qual Aécio pede ao empresário R$ 2 milhões.

No áudio gravado por Joesley, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na Lava Jato. O senador tucano é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionados à Lava Jato.

O G1 ainda não conseguiu contato nesta quinta-feira com a assessoria de Aécio Neves. Na noite desta quarta, a assessoria de imprensa do parlamentar mineiro afirmou que ele "está absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos".

O Senado informou à TV Globo que, até o momento, ainda não recebeu oficialmente o mandado do ministro do Supremo que mandar afastar Aécio do parlamento.

Além de afastar o senador do PSDB, Fachin expediu um um mandado de prisão contra a irmã e assessora de Aécio, Andréa Neves. Segundo a TV Globo apurou, um procurador da República foi preso e há mandados contra pessoas ligadas ao deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

No Rio, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços: os apartamentos de Aécio e da irmã dele e o imóvel de Altair Alves Pinto, conhecido por ser braço direito de Cunha.

O procurador da República Ângelo Goulart Villela, que atua no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi preso na manhã desta quinta pela Polícia Federal. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da Corte eleitoral, em Brasília.

Fachin também expediu mandado de prisão contra o advogado Willer Tomaz, que é ligado a Eduardo Cunha.

MODELO FEIJOENSE PARTICIPA DO FASHION WEEK INTERNACIONAL



A modelo feijoense,Francis Dheinny,vem conquistando seu espaço no mundo da moda, onde tem participado de eventos de moda juntamente com modelos internacionais como é o Bolívia Fashion Week que se iniciou ontem dia 16 com a participação de várias modelos internacionais na cidade de Cochabamba.