sexta-feira, 3 de outubro de 2014

EXPOACRE-TARAUACÁ 2014

SHOW COM O CANTOR LEO MAGAHLÃES

Na noite desta última quinta-feira 02 de Setembro o segundo dia da maior feira Agropecuária do estado, milhares de pessoas foram ao parque de exposições da Expoacre Tarauaca, a maior feira agropecuária em seu segundo dia de Exposição foi um sucesso total. O estádio Naborzão ficou pequeno para tanta gente. Os camarotes ficaram superlotados segundo dados da organização do evento, durante os 101 Anos de história, foi à maior festa realizada no município. O show ficou por conta cantor sertanejo Leo Magalhães. As duas arquibancadas, instaladas na arena do rodeio, ficaram completamente lotadas. Foto Jardy Lopes.

























ELEIÇÃO 2014/ACRE: Tião Viana tem 47%, Bocalom 23% e Marcio Bittar tem 23%, diz Ibope

Ibope aponta Tião Viana com 47% , Bocalom 23% e Marcio Bittar tem 23%
(Foto: Divulgação/IBGE)

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (2) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para o governo do Acre:

Branco ou nulo: 3%
Indeciso - 3%

No levantamento anterior, realizado pelo Ibope e divulgado no dia 12 de setembro, Tião Viana tinha 42%, Bocalom 25% e Marcio Bittar 19%.

A pesquisa foi encomendada pela Rede Amazônica. O levantamento foi realizado entre os dias de 29 de setembro a 1° de outubro. Foram entrevistados 812 eleitores. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%, o que significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob registro nº AC-00055/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº BR-00950/2014.

Segundo Turno

O Ibope fez uma simulação de segundo turno entre Tião Viana (PT) e Marcio Bittar (PSDB). Os resultados são os seguintes:

Tião Viana (PT) - 50%
Marcio Bittar (PSDB) - 37%
Branco/ Nulo- 8%
Indecisos - 5%

O Ibope também fez simulação de segundo turno entre Tião Viana e Bocalom. Os resultados são os seguintes:

Tião Viana (PT)- 49%
Bocalom (DEM)- 38%
Branco ou Nulo- 8%
Indecisos - 5%

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (2) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para o senado:

Gladson Cameli (PP) - 49% das intenções de voto
Indecisos - 6%
Brancos e nulos 4%

A pesquisa foi encomendada pela Rede Amazônica. O levantamento foi realizado entre os dias 29 de setembro a 1° de outubro. Foram entrevistados 812 eleitores. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança utilizado é de 95%, o que significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo Nº 00055/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo Nº BR-00950/2014.
Fonte: G1-Acre

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

IBOPE E DATAFOLHA DIVULGAM NOVA PESQUISA E A ÚLTIMA DESSA ELEIÇÃO DO PRIMEIRO TURNO



No Ibope, Dilma tem 40%, Marina, 24%, e Aécio, 19%; no Datafolha, 40%, 24% e 21%


Ibope e Datafolha - 2.10Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas nesta quinta-feira (2) mostram que a candidata Dilma Rousseff (PT) continua na liderança isolada na disputa pela Presidência da República, mas ainda não tem pontuação suficiente para vencer no 1º turno. A diferença de pontos de Marina Silva (PSB) para Aécio Neves (PSDB) caiu numericamente nos dois levantamentos; no Ibope, há um empate técnico entre os dois. A margem de erro das duas pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
No Ibope, Dilma tem 40%, Marina, 24%, e Aécio, 19%. No Datafolha, Dilma tem 40%, Marina, 25%, e Aécio, 21%.
Os percentuais de cada informação estão arredondados sem casas decimais. Por esse motivo, a soma simples deles pode não dar 100%.
Confira todos os números:
Ibope (veja a pesquisa completa)
Dilma Rousseff (PT) - 40%
Marina Silva (PSB) - 24%
Aécio Neves (PSDB) - 19%
Pastor Everaldo (PSC) - 1%
Luciana Genro (PSOL) – 1%
Outros com menos de 1% - 1%
Branco/nulo - 8%
Não sabe/não respondeu - 7%

SEGUNDO TURNO
- Dilma Rousseff: 43%
- Marina Silva: 36%
- Branco/nulo: 12%
- Não sabe/não respondeu: 8%

- Dilma Rousseff: 46%
- Aécio Neves: 33%
- Branco/nulo: 12%
- Não sabe/não respondeu: 9%

- Marina Silva: 38%
- Aécio Neves: 33%
- Branco/nulo: 18%
- Não sabe/não respondeu: 11%

O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 205 municípios do país. A pesquisa, paga pelo próprio Ibope, foi realizada entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro e está registrada no TSE sob o número 00942/2014. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Datafolha (veja a pesquisa completa)
Dilma Rousseff (PT) – 40%
Marina Silva (PSB) - 24%
Aécio Neves (PSDB) – 21%
Pastor Everaldo (PSC) – 1%
Luciana Genro (PSOL) - 1%
Eduardo Jorge (PV) – 1%
Outros com menos de 1% - 1%
Branco/nulo - 5%
Não sabe/não respondeu - 5%

SEGUNDO TURNO
- Dilma Rousseff: 48%
- Marina Silva: 41%
- Em branco/nulo/nenhum 8%
- Não sabe: 3%

- Dilma Rousseff: 48%
- Aécio Neves: 41%
- Em branco/nulo/nenhum 7%
- Não sabe: 3%

O Datafolha ouviu 12.022 eleitores em 433 municípios do país. A pesquisa, encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo", foi realizada entre os dias 1º e 2 de outubro e está registrada no TSE sob o número 00933/2014. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista.
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Há 25 anos, Lula x Collor
Foto: Blog Balaio do Kotscho

Há 25 anos, Lula x Collor

“O teeeeempo passa…”, como dizia o lendário narrador esportivo Fiori Gigliotti, que era daquele tempo.
Pois é, amigos, está fazendo exatamente 25 anos que fomos às urnas eleger pelo voto direto nosso presidente da República, pela primeira vez desde a ditadura, que durou mais de duas décadas. Foi também a primeira vez que a minha geração pode exercer este direito. Antes disso, a última vez em que isso tinha acontecido foi em 1960, o ano em que meu pai morreu, e elegemos Jânio Quadros, que renunciou oito meses após a posse. O vice João Goulart assumiu o lugar dele e foi derrubado por um golpe cívico-midiático militar, em 1964.
Faz tanto tempo que já tinha até me esquecido desta efeméride. Quem me lembrou foi o colega Vitor Nuzzi, da Rede Brasil Atual, ao me entrevistar sobre o que aconteceu no inesquecível ano de 1989. Dá para passar vários dias contando histórias vividas naquela campanha, que colocaria frente a frente meu amigo Lula e Fernando Collor, o “caçador de marajás”, no segundo turno, disputado palmo a palmo até o final. Collor teve 35 milhões dos votos e Lula ficou com 31 milhões.
Como os leitores não terão tempo nem saco para ler um texto muito longo sobre episódio tão antigo, desisti de fazer uma pesquisa nos meus próprios livros para relembrar aqui apenas fragmentos da minha memória afetiva.
Subi neste trem no final de 1988, ao voltar de uma viagem a trabalho, quando era repórter do finado “Jornal do Brasil”, e resolvi fazer uma visita ao Lula, então deputado constituinte, que estava se recuperando de uma cirurgia no apêndice, no Hospital Sírio-Libanês.
Sem maiores delongas, como é do seu estilo sertanejo, depois de falar rapidamente da cirurgia, foi direto ao assunto:
“Te prepara, Ricardinho (chamavam-me assim quando era jovem). Te prepara porque no ano que vem eu vou ser candidato a presidente da República e você vai ser meu assessor de imprensa”.
Tomei um susto e, a princípio, desdenhei do convite, ou melhor, da intimada.
“Não vai dar, Lula. Eu nunca fui assessor de imprensa, não gosto disso, sou repórter especial do JB, ganho bem, estou satisfeito no jornal, não sou nem filiado ao PT…”, ainda tentei resistir.
“Não enche o saco, pô. Eu também nunca fui candidato a presidente da República”.
De fato, não só ele não tinha sido candidato, como sequer havia votado para presidente, já que temos mais ou menos a mesma idade.
Incentivado por colegas, advertido por outros sobre os riscos para a minha carreira, e com todo o apoio da família, antes do final do ano já estava trabalhando com Lula na campanha, ganhando umas dez vezes menos do que no jornal, mas estava feliz. A direção do JB, graças ao Ricardo Setti, tinha me concedido uma licença não remunerada.
E lá fomos nós rodar o Brasil de ponta a ponta, de cabo a rabo, várias vezes. Quase seis anos após o movimento das Diretas Já, o Brasil parecia palco de uma grande festa democrática, agora com final feliz. Em sua matéria no site da RBA, Nuzzi registra que eram 22 candidatos (hoje temos 11) para 70 milhões de brasileiros aptos a votar, metade do atual eleitorado. Não existia celular, nem internet, nada disso, não tínhamos jatinho nem grana, e até alugar uma casa para instalar o comitê foi uma novela. Era tudo feito no gogó, na unha e no papel.
Para vocês terem uma ideia do clima na época, no mesmo ano de 1989 em que cairia o Muro de Berlim, por aqui vivíamos ainda os tempos da Guerra Fria. “Conservadores assombravam a população com fantasmas como o comunismo (…) A eleição de 1989, para o conservadorismo, ainda acenava com a ameaça esquerdista “Brizula”, junção dos nomes de (Leonel) Brizola e Lula”, escreveu Vitor Nuzzi.
Fui falar com um empresário amigo meu, dono de vários imóveis, para ver se ele emprestava ou alugava alguma casa para instalarmos o comitê, mas ele negou na hora, alegando que, se o Lula ganhasse a eleição, tomariam a propriedade dele. “Era tudo muito difícil. O que nos animava era a militância. Era tudo muito improvisado. Muitos comícios… Estou cansado até hoje… E também era uma grande festa, que, para mim, pareceu uma continuação da Campanha das Diretas. A gente sabia que estava participando de um momento histórico”, lembrei ao repórter.
Por absoluta falta de aptidão para o novo ofício, brigava muito com o Lula quase todo dia. Logo em minha estreia na função de assessor, interrompi uma gravação de TV porque não tinha gostado de uma palavra usada pelo candidato e pedi para começar tudo de novo. Em Rio Branco, no Acre, durante um Encontro dos Povos da Floresta, onde conheci Marina Silva, interrompi um discurso de Lula para informa-lo do assassinato de um seringueiro. “Nunca mais me faça isso na vida. Você estragou meu discurso, esqueci o que estava falando…”.
A grande diferença que sinto em relação à campanha presidencial de agora, é que, em 1989, para onde a gente fosse, o povo estava nas ruas, fazendo comício no meio do mato ou nas beiras dos rios na Amazônia. Caminhadas, carreatas, comícios-relâmpago ou monumentais showmícios (mais tarde proibidos), muitas bandeiras, buzinas, faixas, adesivos por toda parte, pessoas cantando os jingles de campanha, camisetas dos candidatos, ninguém ficava indiferente, e a gente não parava nem para dormir nem para comer.
Esse último item era o principal motivo das minhas divergências com o candidato. Alegava para Lula que ficar muito tempo sem comer deixa a gente com mau hálito e o Tancredo Neves, de tanto querer ser presidente, descuidou da saúde, e morreu na véspera da posse.
Tinha dia que acordava num lugar que não lembrava qual era e nem o que tinha ido fazer lá. Passei praticamente o ano todo fora de casa. A equipe de imprensa na primeira fase era formada por mim mesmo, depois dobrou, quando chegou o incansável Sergio Canova para me ajudar. O esquema funcionava assim: eu acompanhava o candidato em todas as viagens e ditava pelo orelhão, de onde estivesse, um relato das atividades do dia para o Canova, em São Paulo, que distribuía o material por telex para as principais redações.
Apoiado pela grande mídia, na falta de opção melhor, Collor espalhava o terror pelo país, ameaçando com um “derramamento de sangue”, caso Lula ganhasse a eleição. Cada vez que eu conseguia passar um fim de semana no meu sítio, em Porangaba, voltava mais assustado: os vizinhos estavam com medo de perder suas terras, que seriam divididas com os mais pobres, assim como suas galinhas, cavalos e bicicletas, e o que mais tivessem. A boataria era terrível. Nos centros urbanos, a conversa era que Lula tomaria e dividiria casas e apartamentos “com a baianada”, e até quem tinha “carro próprio” corria riscos.
Foi uma tremenda baixaria até o final. “O Lula nunca deixou responder no mesmo nível. Ele nunca aceitou o vale-tudo”, recordei na conversa com Nuzzi. Para enfrentar a superestrutura de marketing e a frota de jatinhos do adversário, contávamos com um pequeno exército brancaleone, indo todo fim de noite a jantares para “angariar fundos”. “Era um grande mutirão. Tinha muitos voluntários da grande imprensa que nos ajudavam na produção dos programas. E todo mundo dava palpite. Era mais amador, mais coletivo”.
Esta, com certeza, deve ter sido a última campanha romântica da política brasileira, sem cabos eleitorais remunerados, marqueteiros de grife, caminhões de dinheiro, frotas de jatinhos e helicópteros. Foi praticamente uma continuidade da Campanha das Diretas, com os mesmos líderes políticos nos nossos palanques. No segundo turno, só faltou o velho doutor Ulysses, um erro político, que mais tarde Lula admitiria.
Hoje, Collor, impichado em 1992, é um fiel parceiro do PT na base aliada do governo e está praticamente reeleito senador por Alagoas. Lula, duas vezes presidente, é o principal cabo reeleitoral de Dilma Rousseff, com chances de ganhar já no primeiro turno.
Por falar nisso, nem comentei as últimas pesquisas do Datafolha e do Ibope divulgadas na noite desta terça-feira, que mostram Dilma abrindo a vantagem, tanto no primeiro como no segundo turnos, mas não tem cabimento, nestes meus tempos de multimídia, repetir aqui por escrito o que comentei ontem com o Heródoto Barbeiro no Jornal da Record News, até porque, não mudou nada de lá para cá.
Perdão, leitores, acabei escrevendo demais e, olhem, não passei nem do aperitivo. Para quem se interessar, mais histórias sobre esta campanha presidencial pioneira após a redemocratização podem ser encontradas no meu livro de memórias: Do Golpe ao Planalto – Uma vida de repórter (Companhia das Letras, 2006).
Apesar de tudo, como vocês podem constatar neste livro, o Brasil de hoje é outro país _ muito melhor, em todas as áreas, quaisquer que sejam os índices sociais e econômicos consultados. Só permanecem os mesmos o apodrecido sistema político-partidário-eleitoral e os métodos dos donos da mídia familiar e seus porta-vozes.
Dos presidentes civis que tivemos de lá para cá, cada um escreveu seu capítulo nesta história da jovem democracia brasileira, que é de todos nós: Sarney consolidou o regime democrático, Collor abriu os mercados, Itamar e FHC garantiram a estabilidade econômica com o controle da inflação, Lula e Dilma promoveram a inclusão social e deram início a um processo de distribuição de renda. No domingo, já iremos para a nossa sétima eleição direta no pós-64.
Falta muito ainda para vivermos num país civilizado, justo e decente, como nos mostra a atual campanha eleitoral, mas valeu a pena ter vivido estes últimos 25 anos de plena democracia, esta que todos nós estamos ajudando a construir.
Vida que segue.
Ricardo Kotscho * – * Blog Balaio do Kotscho

Os profetas do caos

O temor de que a presidenta Dilma Rousseff possa vencer as eleições do próximo domingo logo no primeiro turno, conforme análises de dirigentes de institutos de pesquisas, está levando a mídia oposicionista ao desespero, como se percebe no tom raivoso de alguns colunistas. O maluco beleza Arnaldo Jabor, por exemplo, em artigo sob o título de “A lista de perigos”, como verdadeiro profeta do caos relaciona os desastres que, segundo ele, deverão ocorrer num eventual segundo mandato da candidata petista à reeleição.
Por sua vez, outro profeta do caos, Rodrigo Constantino, tão raivoso quanto o misto de cineasta e colunista, grita o seu espanto por não ter a reportagem da “Veja” com as denúncias de Roberto Costa provocado um único arranhão na candidatura da petista e, indignado, conclui que o povo é “extremamente alienado”. Para ele, o gigante, que diziam ter acordado em junho, “é um bobalhão”, por manifestar o desejo de manter Dilma por mais quatro anos no Palácio do Planalto. Só faltou ambos aparecerem na propaganda dos candidatos oposicionistas dizendo “tenho medo”, como Regina Duarte na eleição de Lula.
Constantino, no seu artigo intitulado “Um país à beira do precipício”, reconhece a falta de credibilidade da revista “Veja” por não ter conseguido mudar a cabeça do eleitor. E confessa a sua decepção, perguntando: “Como ainda ter esperanças no eterno “país do futuro” quando vemos que a presidente Dilma, depois dos novos escândalos da Petrobras, continua como favorita na corrida eleitoral?” Ele esperava, obviamente, que a matéria escandalosa da revista pudesse influenciar o eleitorado, como aconteceu outras vezes, sem atentar para o fato de que o Brasil de hoje não é o mesmo de anos atrás.
O rapaz, que vê o país pela mesma lente de Jabor – na verdade a lente usada pelos jornalões que os empregam – foi mais além no seu indignado desabafo, quando diz:
“Roberto Campos foi certeiro ao constatar que, no Brasil, a burrice tem um passado glorioso e um futuro promissor”. E acrescentou:”Quer maior prova disso do que todos esses anos de PT no poder?” Quer dizer, todos os que não pensam pela sua cabeça são burros, como se ele fosse o sábio que sabe o que é melhor para o país. E o melhor para o Brasil, na sua visão nublada pelo ódio aos petistas, certamente é o tucano Aécio Neves.
Seguindo o mesmo roteiro, Jabor começa seu artigo perguntando: “O que acontecerá com o Brasil se a Dilma for eleita?” E relaciona o que ele chama de “catástrofes anunciadas”, verdadeiro caos que, se confirmadas varreriam o país do mapa. A partir daí desfia um rosário de tolices, inclusive de que os petistas “odeiam a democracia”. Se tal afirmação fosse verdadeira a mídia oposicionista não teria a liberdade que hoje desfruta, de fazer matérias tendenciosas e atacar impunemente reputações alheias, desvirtuando o papel informativo da imprensa.
E não tem escrúpulos em mentir, dizendo que se Dilma for reeleita “continuaremos a “defender” o Estado Islâmico e outros terroristas do “terceiro mundo”, distorcendo pronunciamento da Presidenta na assembléia geral da ONU. O que Dilma fez foi condenar o uso da força, as guerras, que “são incapazes de eliminar as causas dos conflitos”, acentuando que a “cada intervenção militar não caminhamos para a Paz mas, sim, assistimos ao acirramento desses conflitos”, verificando-se “uma trágica multiplicação do número de vítimas civis e de dramas humanitários”. E deixando à mostra seu espírito de vira-lata, ele exaltou o insulto do funcionário israelense que classificou o Brasil de “anão diplomático”, porque condenou o massacre de civis na faixa de Gaza.
Mais adiante, Jabor disse que “Joaquim Barbosa foi uma nuvem passageira”. Ainda bem, senão o estrago no poder judiciário seria irreparável, como, aliás, pensam os advogados. A Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Distrito Federal, inclusive, negou o seu pedido de registro precisamente por causa das atitudes tomadas por ele quando presidente do STF, ocasião em que chegou a expulsar do plenário da Corte, com a ajuda dos seguranças, o advogado de José Genoino. E finaliza com uma frase que se encaixa como uma luva no comportamento da mídia que representa: “Quanto maior a mentira, maior é a chance de ela ser acreditada”. Que o diga Fernando Henrique Cardoso com a história de que é o pai do Plano Real.
Ribamar Fonseca * – * Jornalista

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ABERTURA DA CAVALGADA EXPOACRETARAUACA 2014



























ATENÇÃO ESTUDANTES

Moisés Diniz quer criar fundo para apoiar revalidação de diplomas

Moisés Diniz quer criar fundo para apoiar revalidação de diplomas


Moisés Diniz quer criar fundo para apoiar revalidação de diplomas



















O deputado Moisés Diniz (PCdoB) declarou a estudantes brasileiros de medicina na Bolívia que a ...
O deputado Moisés Diniz (PCdoB) declarou a estudantes brasileiros de medicina na Bolívia que a luta pela revalidação de diplomas precisa entrar numa nova fase.
“Os pais de jovens brasileiros que estudam na Bolívia estão cansados de mendigar a revalidação. As portas das universidades brasileiras continuam fechadas para esses jovens. A saída é criar um fundo especial para apoiar financeiramente a revalidação”, explicou o parlamentar.
O parlamentar do PCdoB diz que as autoridades ainda não acordaram para o potencial do Acre na formação de profissionais para suprir a carência de mais de mil municípios brasileiros que não têm um único médico para atender a população.
“São seis mil acreanos estudando medicina na Bolívia. Precisamos estabelecer acordos bilaterais para proteger e apoiar esses jovens. O Acre pode se tornar um celeiro de médicos para o Brasil”, alerta Moisés.
Moisés Diniz quer ainda, como deputado federal, apoiar a construção de vilas estudantis em Brasileia e Plácido de Castro, para atender os estudantes brasileiros de medicina que estudam na fronteira do país vizinho.
“Nós também vamos apoiar a criação da Associação de Estudantes Brasileiros de Medicina na Bolívia, como forma de reforçar a sua segurança, o contato com os pais e a luta pela revalidação”, concluiu o parlamentar.
Da redação ac24horasRio Branco, AC