segunda-feira, 28 de setembro de 2020
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Anão, Cabide, Zé do Boi e palhaço buscam vaga na Câmara de Rio Branco
Luciano Tavares, do Notícias da Hora 29 Setembro 2020
Homens são presos após realizarem tiroteios em Cruzeiro do Sul
APÓS FICAR INTERNADA POR 4 MESES, MULHER DESCOBRE TRAIÇÃO DA MÃE COM SEU MARIDO (GN - PE)
Com mais de R$ 1 bilhão em caixa Gladson tenta mostrar a marca de sua administração
Que isso
O governador Gladson Cameli surpreendeu a todos durante o evento sobre a estrada que vai ligar Cruzeiro do Sul a Pucallpa no Peru. Para quem está acostumado com o governador afável e risonho, o mau humor evidente e o discurso carregado causaram espanto. O ponto alto foi a confissão que dispõe de mais de R$ 1 bi para investir no estado - “mas não tem projeto”. Silêncio sepulcral e um arregalar de olhos dos ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
...governador?
Quando uma declaração consegue surpreender os ministros de Bolsonaro, acostumados a falas nada ortodoxas é porque a coisa é grave. E é mesmo! O desabafo do governador carimba a equipe dele de incompetente. Difícil digerir que entre seu secretariado, assessores e três mil cargos comissionados não exista unzinho com capacidade para elaborar projetos.
Teoria
Alguns dos presentes analisaram a reação do chefe do Executivo como uma possível crise de ciúmes por não ser o personagem principal do encontro. Ter que dividir os louros (e ficar com os mais minguados), com o senador Márcio Bittar (MDB), que foi o responsável pela vinda dos ministros ao Acre e com o vice-governador Major Rocha (PSL) e o deputado Luiz Gonzaga (PSDB), que iniciaram a luta por essa obra talvez tenha sido demais para o governador.
Aprender
O senador Márcio Bittar e o vice-governador Rocha precisam aprender com o articulador político do governo, Moisés Diniz, que em nome do bom relacionamento jamais se aparece mais que o chefe. A não ser para engrandece-lo. A literatura política clássica e contemporânea está cheia de exemplos. Mas que o esforço por essa ligação entre Cruzeiro do Sul e Pucallpa foi do vice-governador, do deputado Luiz Gonzaga e do senador Márcio Bittar, é inegável. Com ciúmes ou não, o governador vai ter que engolir essa verdade.
Mérito
O senador Márcio Bittar foi o responsável pela destinação dos recursos no valor de R$ 45 milhões. A verba dará para iniciar a obra. Márcio usou seu prestígio junto ao presidente Bolsonaro e o poder a ele conferido como relator do Orçamento Geral da União. E para aumentar a crise, a promessa do DNIT é que até dezembro projeto estará concluído.
Novo velho
Por mais que o senador Sérgio Petecão (PSD), se esforce por repaginar o candidato do PP à prefeitura da capital, chamando-o de Novo Boca, o máximo que conseguiu foi impedir que Bocalom mencione Acrelândia em cada parágrafo. Até o bordão é antigo. Em 2012 quando disputou o governo do estado, Tião Bocalom já usava o slogan- “Produzir para empregar”. Parece que de novo mesmo só a Marfisa Galvão na chapa.
Compromisso
Na manhã desta sexta-feira (25), a coligação Produzir para empregar lotou o gabinete do juiz eleitoral Giordane Dourado. Tião Bocalom e Marfisa Galvão acompanhados da coordenação de campanha firmaram o compromisso de fazer uma campanha limpa, se comprometendo a combater as mentiras (Fake News). A intenção é louvável mas a execução difícil. As militâncias compartilham como verdadeiras, notícias divulgadas por sites nacionais especializados em fabricar notícias.
Não gostaram
A população de Sena Madureira não aprovou o vídeo do governador Gladson Cameli enviado para parabenizar o aniversário da cidade. O vídeo rápido faz uma lista de supostas melhorias obtidas a partir do envolvimento do governo Gladson e renova a promessa de campanha de construir a ponte entre o centro e o segundo distrito. A população reclamou do uso de imagens que não são de Sena Madureira.
Risco
O lucro dos Correios em 324 grandes centros financia os cinco mil municípios restantes porque a empresa não tem fins lucrativos. Se os Correios forem privatizados esse subsídio cruzado deixa de existir e a tendência é milhares de municípios ficarem sem atendimento. O impacto no e-commerce será profundo. Os Correios do Brasil atua no e-commerce com o menor custo. Mesmo assim apresenta uma receita anual de cerca de R$ 20 bi o que despertou a cobiça das corporações. Entre a alemã DHL e as americanas Amazon, FedEx e UPS, está a brasileira Magazine Luiza (Magalu), na disputa pela compra da Empresa de Correios.
Estruturada
Os Correios do Brasil é uma das empresas mais estruturadas do mundo- tem quase cem mil funcionários em 11,1 mil agências; 23 mil veículos e 10 linhas aéreas. Entregam 21,7 milhões de objetos postais /dia e têm capacidade de aumentar essa entrega para 26 milhões de objetos por dia. Com todo esse volume, a empresa não necessita usar e não usa investimento público. Se mantém. Por isso ninguém entende a intenção de privatizar, afinal o governo não gasta um centavo com os Correios.
Moro/ Mandetta
Construção da chapa Sérgio Moro presidente /Luís Henrique Mandetta vice, ganha força com o lançamento do livro do ex-ministro da Saúde. O livro escrito para contar o início da pandemia no Brasil traz muito mais sobre os bastidores do governo Bolsonaro a quem é atribuída uma grave paranoia. Dentre os fatos Mandetta destaca que o presidente Bolsonaro teria dito que jogaria o exército contra o povo caso começassem os saques a supermercados. Ao ministro da Cidadania Onix Lorenzzoni foi atribuído o início de um processo de chantagem contra parlamentares.
Pressão
Segundo Mandetta o fato ocorreu durante a discussão das “10 medidas contra a corrupção”, elaborado por Deltan Dallagnol. Onix era o relator do projeto na Câmara dos Deputados e gravou os deputados que queriam alterar o texto. Mostrou a gravação aos deputados e ameaçou vazá-la para a imprensa.
Omisso
Mandetta joga luz sobre Bolsonaro e seu staff, mas não explica que como ministro da Saúde deixou a periferia e o interior sem atendimento durante a pandemia porque expulsou os médicos cubanos e destruiu o Programa Mais Médicos. É o sujo falando do mal lavado.
Boa tarde, deputado Nicolau Júnior (PP), é verdade que por conta do discurso impactante do governador Gladson Cameli, vossa excelência chegou a se retirar do recinto? Como diria a Senhorita Brilhos: “Babado”.
Eleição para prefeito de Rio Branco mostra racha no conjunto de partidos que elegeu Gladson governador
MDB, PSDB e Progressistas resolveram isolar o chefe do Executivo na disputa pela Prefeitura da capital
Diferente daquilo que alguns aliados defendem, o governador Gladson Cameli não conseguiu reunir em uma só chapa para a Prefeitura de Rio Branco, o conjunto de partidos que o ajudou na sua eleição para o governo do Acre em 2018, principalmente as grandes siglas, como PSDB, MDB e o próprio Progressistas. Todos têm candidatura própria à Prefeitura de Rio Branco.
Gladson foi eleito pela Coligação Progressistas/ MDB / PSDB / DEM / PSD / PTB / PMN / SOLIDARIEDADE / PTC / PR / PPS. Apenas o DEM, de Alan Rick; o Solidariedade, de Vanda Milani; e o PTC atenderam ao chamado de Cameli e vão apoiar Socorro Neri, que tem ao seu lado além desses três, mais cinco partidos: PSB / PODE / PROS / PDT / PV. Juntos, formam a coligação “União por Rio Branco”.
O MDB aceitou o desafio e lançou Roberto Duarte pela coligação “Coragem para Mudar”. Ele tem como vice, a ex-deputada federal Antônia Lúcia Câmara. MDB, Republicanos, PTB e PL apoiam Roberto e Antônia Lúcia.
O PP não se submeteu à vontade de Cameli e vai seguir com Tião Bocalom e Marfisa Galvão (PSD). Não teve jeito, Bocalom aposta mais uma vez na coligação “Produzir para Empregar” para chegar a ser prefeito. Bocalom e Marfisa têm dois padrinhos fortes, os senadores Sérgio Petecão e Mailza Gomes.
Nos últimos 20 anos não houve um racha tão claro e evidente entre o chefe do Executivo e seu vice. A eleição para prefeito de Rio Branco comprova isso. Major Rocha (PSDB) aposta no professor Minoru Kinpara (PSDB) para conquistar a Prefeitura. De vice, ele lançou o empresário Celestino Bento (PSL). O nome da coligação é parecido com o de Socorro Neri. Nada muito distante: “Unidos por uma Rio Branco Melhor”. O Cidadania fecha o triângulo partidário.
Jarbas Soster (AVANTE) e Afonso Fernandes (DC) juntaram forças com o PMB, Patriota e o PMN, este último compôs a coligação que elegeu Gladson governador.
O ex-deputado estadual Jamyl Asfury, do PSC, vai disputar a Prefeitura sem alianças.
E, bem à esquerda, o Partido dos Trabalhadores lançou Daniel Zen. A coligação “Rio Branco Mais Feliz” vai contar com o apoio do PSOL e do PCdoB. Todos estes partidos, com exceção do PSOL, conduziram Marcus Alexandre e Socorro Neri, em 2016, à Prefeitura, com 87.818 votos, ou seja, 49,23% dos votos válidos.
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