quinta-feira, 5 de agosto de 2021

HISTÓRIA DO ACRE: "NAVIO CURUÇÁ": NAVIO À VAPOR AFUNDADO EM S ENA MADUREIRA "VAPOR CURUÇÁ"



"O Curuçá: Desde criança, quando viajávamos pelo rio Iaco nessa época de seca, podia observar o que seria a caldeira de um navio que naufragou no poço serraria. Essa história sempre me chamou a atenção e sempre tive curiosidade de me aproximar. Agora adulta, matei a vontade de criança.

Procurei meu amigo Arnoudo Nunes, um historiador de Sena Madureira, para aprofundar as informações sobre a misteriosa história do "navio afundando" que cultivei minha infância inteira. E ele me explicou que o Curuçá era um barco a vapor, com capacidade de carga para 320 t, da Casa Aviadora J. G. de Araújo & Cia, da família do poeta J.G. de Araújo Jorge e que foi muito usado no transporte de gêneros alimentícios e mercadorias para os seringais dos rios Caeté, Chandles, Iaco, Macauã e Purus em Sena Madureira. Naufragou em 23 de maio de 1948, ao bater num grande troco de madeira. Eram os tempos áureos do ciclo da borracha e a cidade recebia tudo vindo de Manaus e Belém".

Agora sei que foi assim! (Charlene Lima)

Por: Copyright© 2021 @Kbym

TARAUACÁ: 33 ANOS DE UNIÃO DO CASAL ALTEMIR E MÁRCIA NERI

              

33 anos de casamento: Bodas de Crizo

NOSSA História de AMOR.

"Você tinha 14 e eu 21 anos de idade quando nos conhecemos no dia 27/04/1986 e nos apaixonamos. Após 02 anos de namoro, nos casamos no dia 05/08/1988. Faz um bom tempo. Só 33 anos atrás. Mais o amor permanece o mesmo. O tempo passou e aos 19 anos você trouxe ao mundo nossa filha (NAYNDRA) e logo depois aos 20, veio o (JÚNIOR BILL). Não foi fácil. Temos como base uma combinação de amor, paciência, perdão, bom humor, comunicação, ciúmes, dor, saúde, doença e dificuldades. Tudo pelo o amor e perseverança e com DEUS nas nossas VIDAS. Antes éramos dois. Agora somos 06, que logo, logo seremos 07. Altemir e Márcia; Nayndra e Altemir Júnior, Isabelle, Altemir Gustavo e CAIO. Nossa família é abençoada por DEUS. Nesse momento não tenho nada a pedir a DEUS, somente a AGRADECER por tudo de bom que aconteceu em nossas VIDAS.

Uma vida que Deus aprovou e abençoou... E por tudo isso e muito mais coisas que nem caberiam escreve-las todas aqui, vivemos estes 33 anos juntos... E tenho certeza que nós dois queremos viver muitas vezes esses 33 anos juntos... Até a eternidade"!

Altemir Neri

Por Altemir Contábeis

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Evaldo Freire Angustia

Jordão: Vereador Nonato Alves beneficia comunidade indígena com construção de cacimbão



O vereador Nonato Alves ( MDB), de Jordão, continua trabalhando em prol das comunidades rurais, com a prestação de serviço de assistência social, para melhorar a vida da população jordanense.


Nessa semana, o parlamentar auxiliou a comunidade indígena Do Tóku Nixi , do líder indígena e ex- vereador Norberto Sales, com a construção de um cacimbão de alvenaria.

A obra vai garantir água potável aos moradores da população indígena que vivem próximo a cidade, mas não dispõe de um sistema público de abastecimento de água. ” Demos nossa colaboração aos amigos indígenas. Que precisavam de água potável e esse cacimbão vai facilitar o acesso a água “, diz o vereador.

Saindo da política no próximo ano, Jonas diz que vai apoiar Jéssica ao Senado, Perpétua e Leo à Câmara

 Saindo da política no próximo ano, Jonas diz que vai apoiar Jéssica ao Senado, Perpétua e Leo à Câmara

Sem pretensão de disputar a reeleição em 2022, o deputado Jonas Lima (PT) disse que pretende apoiar a deputada federal Jéssica Sales (MDB) ao Senado Federal. O parlamentar afirmou que Jéssica tem um carinho especial por Mâncio Lima, terra que é administrada pelo irmão de Jonas, o prefeito Isaac Lima (PT).

“Esses parlamentares, eu vou me desdobrar para que tenham voto aqui. Eu não sou candidato a nada. Mas eu vou ter que fazer um negócio aqui para ter voto. Eu tenho fé que a deputada Jéssica vai para o Senado. Mas, eu acho que o Gladson vai puxar o tapete dela. Se não puxar o tapete, pra mim vai ficar melhor aqui na região, porque vai ficar dois deputados federais que eu vou ter que ter um compromisso especial com eles, que é o Leo e a Perpétua”, pontuou o deputado petista.

Ainda de acordo com Jonas Lima, Jéssica Sales indo para o Senado, “abre um leque muito grande” para que ele possa pedir votos para a emedebista. “Já vou deixar isso registrado na plataforma da Assembleia”, disse abertamente o deputado petista, que dá sinais que deve deixar a sigla ou até mesmo sair da política no próximo ano.

Programa do Ratinho vai mostrar a cultura de Tarauacá e o abacaxi gigante nesta sexta



Gilson Amorim, do Notícias da Hora 04 Agosto 2021

Tudo teve início quando a equipe do Programa do Ratinho esteve em Tarauacá, no mês de junho gravando cenas para a série de reportagens, “Expedição Acre”, que tem à frente o jornalista Arthur Verissimo. Na oportunidade, o grupo da Prefeitura de Tarauacá fez uma apresentação para a equipe que ficou interessada em mostrar no palco do programa do Ratinho, o famoso abacaxi gigante, fruto que causa admiração no mundo a fora.

Na última terça-feira (3), a prefeita de Tarauacá, Maria Lucinéia e o produtor Nico do Abacaxi viajaram até São Paulo para realizarem gravações que serão exibidas nesta sexta-feira (6), que mostrará a terra do abacaxi gigante.

Tarauacá terá duas exibições em rede nacional, sendo nesta sexta-feira e a outra data será definida pela produção do Programa do Ratinho.

Dentre as exibições, estarão as famosas praias de Tarauacá, que contou com participação da Garota Abacaxi 2019, Alessandra Souza, e outras garotas que fizeram parte do cenário que mostrará a beleza da mulher tarauacaense.

A equipe mostrou também a culinária e o povos indígenas.

“Fico feliz que Tarauacá foi contemplada para apresentar nossas riquezas em um sistema de comunicação a nível nacional e vamos mostrar tudo que temos de melhor”, disse a prefeita Maria Lucinéia.

Todos ligados no SBT na noite desta sexta-feira, 6, a partir das 20h30, horário do Acre.

noticiasdahora.com.b

Gladson veta lei que obriga Energisa notificar consumidor presencialmente 48 horas antes do corte



Da redação do Notícias da Hora 03 Agosto 2021

O governador Gladson Cameli (PP) vetou na íntegra a lei aprovada na Aleac de autoria do deputado Gehlen Diniz (PP) que obriga as empresas concessionárias de energia elétrica quando da realização do corte no fornecimento de energia, expedir notificação pessoal, acompanhada de Aviso de Recebimento (AR).

O aviso deve encaminhado ao endereço do consumidor, informando o dia e a hora do corte, salvo diante da existência de registro de Boletim de Ocorrência (BO), relativo ao crime do furto do energia, em unidade policial competente.

De acordo com a lei vetada, o corte no fenecimento de energia deverá ser marcado em prazo superior a 48 (quarenta e cito) horas da entrega do Aviso de Recebimento (AR) ao usuário.

O veto total foi lido durante a abertura da 1ª sessão deliberativa da Assembleia Legislativa.

CPI da Pandemia escancara superfaturamento em negociação de vacinas da Covid-19 com o Acre


Uma reportagem divulgada nesta terça-feira, 3, pela CNN Brasil mostram que o reverendo Amilton Gomes de Paula, ouvido na CPI da Pandemia, tentou negociar vacinas da AstraZeneca com a Associação dos Municípios do Acre (Amac).

A reportagem revela que no dia 25 de fevereiro, o reverendo enviou e-mail à secretaria-executiva da Associação dos Municípios do Acre (Amac), que representa as 22 cidades do estado. Nele, Amilton dizia que estava encaminhando uma “carta de informações” sobre vacinas da Astrazeneca, cuja venda seria feita “com viés humanitário”. A mensagem foi enviada do endereço presidencia@portalsenah.org e é assinada pelo próprio Amilton Gomes de Paula.

As conversas seguiram. No mês seguinte, já no dia 26 de março, a Amac enviou então uma carta de intenção, dizendo-se interessada na compra de vacinas da Janssen. A mensagem foi enviada por e-mail para Renato Gabbi, integrante da Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), instituição dirigida por Amilton.

Gabbi remeteu o pedido ao representante da Davati no Brasil, Cristiano Carvalho. No mesmo dia, Carvalho respondeu dizendo que não teria mais a disponibilidade da vacina da Janssen e que a companhia poderia fornecer doses da Astrazeneca. No fim, o negócio não se concretizou.

Segundo Amilton, as vacinas da AstraZeneca – oferecidas pela Davati – surgiram primeiro com o valor de US$ 3,50 e depois subiram para US$ 17,50.

Em nota enviada à CNN, a Davati, empresa que tinha Cristiano (também ouvido na CPI) como interlocutor e que negocia as vacinas no Brasil, afirmou que Carvalho agiu de forma independente na oferta que fez à Amac.

“Davati Medical Supply informa que Cristiano Carvalho agiu de forma independente fazendo ofertas como a da Associação de Municípios do Acre (AMAC). No dia 30 de março, ao verificar grande quantidade de cartas de interesse recebidas, o CEO da empresa, Herman Cardenas, respondeu ao representante autônomo que não poderia manter oferta a diferentes municípios pois ainda aguardava retorno da proposta apresentada ao Ministério da Saúde”, diz a empresa.
ac24horas.com

Deputado Neném Almeida alerta situação precária no setor produtivo do Acre



O deputado Neném Almeida (Podemos) fez uso das suas redes sociais para parabenizar os agricultores acreanos em virtude da data que homenageia esses importantes profissionais, no último dia 28 de julho.

Na ocasião, o parlamentar fez importantes questionamentos sobre a situação enfrentada por esses trabalhadores em nosso Estado, dentre elas: a falta de estrutura nos ramais, a falta de assistência técnica e a ausência de programas de regularização fundiária.

Em resposta a um comentário, Neném ponderou: “O setor agropecuário foi um dos reconhecidos como segmentos essenciais e não pode parar para que não corrêssemos o risco de um desabastecimento. No entanto, me pergunto quais os resultados podem ser apresentados como positivos no governo do agronegócio”.

“Os grandes produtores têm sua propriedades na beira do asfalto, mas os pequenos continuam sem poder escoar o que produzem por falta de condições nos ramais; a Emater está cada vez mais desestruturada sem reforço do seu quadro de funcionários e recurso para o transporte de seus técnicos; e não há política de regularização dos imóveis rurais, o que permitiria que pequenos produtores tiveram acesso a financiamentos. Estamos de mal a pior”, declarou.

Em outro momento, o deputado comentou que com quase três anos de gestão ainda não houve a prometida reformulação da lei ambiental estadual, que em muitas situações consegue ser mais rígida que a lei federal.

O parlamentar finaliza alertando que enquanto não houver uma política de governo seria que promova projetos de longo prazo o setor produtivo do Estado continuará precário.
ac24horas.com

TARAUACÁ: NUCLEO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO MOVMENTA PROFESSORES E GESTORES - ANO LETIVO 2021 EM PLENO ANDAMENTO


"Nossa equipe de ensino do Núcleo de Educação de Tarauacá participou do encontro virtual com as apresentações das temáticas para a segunda Formação Continuada voltada para gestores, núcleos e professores. A
 nossa Coordenação da Educação no Campo, reuniu com professores para orientar sobre as atividades diagnósticas do 1° ao 5° ano e do 6° ao 9° e médio". 

(Janaina Furtado - Coordenadora SEE/Tarauacá)


O Departamento de Educação no Campo da SEE realizou noinício dessa semana (segunda-feira, 2/8)  de forma remota com as equipes das Coordenações de Ensino Básico e Ensino no Campo, a apresentação das temáticas para a segunda formação continuada voltada para gestores, núcleos e professores. A equipe do Núcleo da SEE em Tarauacá aproveitou o encontro online para melhor encaminhamento, planejamento e aplicações das formações que irá ser ministradas aos que fazem educação proporcionando qualidade no ensino/aprendizagem.


Ja na manhã desta terça-feira (03) a equipe pedagógica de Educação no Campo e EJA realiza na Escola Estadual João Ribeiro com professores de 1° ao 5° ano, 6° ao 9° e médio orientações sobre as atividades avaliativas de diagnósticos.


"Nossa equipe de ensino do Núcleo de Educação de Tarauacá participou do encontro virtual com as apresentações das temáticas para a segunda Formação Continuada voltada para gestores, núcleos e professores. A
 nossa Coordenação da Educação no Campo, reuniu com professores para orientar sobre as atividades diagnósticas do 1° ao 5° ano e do 6° ao 9° e médio". 

(Janaina Furtado - Coordenadora SEE/Tarauacá)


O Departamento de Educação no Campo da SEE realizou noinício dessa semana (segunda-feira, 2/8)  de forma remota com as equipes das Coordenações de Ensino Básico e Ensino no Campo, a apresentação das temáticas para a segunda formação continuada voltada para gestores, núcleos e professores. A equipe do Núcleo da SEE em Tarauacá aproveitou o encontro online para melhor encaminhamento, planejamento e aplicações das formações que irá ser ministradas aos que fazem educação proporcionando qualidade no ensino/aprendizagem.


Ja na manhã desta terça-feira (03) a equipe pedagógica de Educação no Campo e EJA realiza na Escola Estadual João Ribeiro com professores de 1° ao 5° ano, 6° ao 9° e médio orientações sobre as atividades avaliativas de diagnósticos.

Ações adotadas pelo TSE podem tirar Bolsonaro da eleição - Especialistas ouvidos pelo Estadão dizem que investigações têm potencial para tornar Bolsonaro inelegível


As medidas tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra as reiteradas acusações do presidente Jair Bolsonaro à eficácia da urna eletrônica, condicionando as eleições de 2022 ao voto impresso, podem atrapalhar seus planos políticos. Juristas ouvidos pelo Estadão dizem que o inquérito administrativo e a notícia-crime apresentados nesta segunda-feira pelo TSE, pedindo ao Supremo Tribunal Federal a inclusão de Bolsonaro na investigação das fake news, têm potencial para torná-lo inelegível se ele for responsabilizado criminalmente. A depender do desfecho do caso, uma eventual candidatura de Bolsonaro a novo mandato tem chance de ser contestada na Justiça Eleitoral.


Presidente Jair Bolsonaro em Brasília 30/07/2021 REUTERS/Adriano MachadoFoto: Reuters

Para o ex-presidente do TSE Carlos Velloso, o tribunal agiu de forma unânime para fazer o que lhe cabia. "Tudo isso constitui uma reação justa e natural aos ataques injustos ao sistema eleitoral e à própria Justiça Eleitoral", disse Velloso, ministro que comandou o processo de criação da urna eletrônica. "Se há notícias falsas, há práticas de crime. É muito importante o inquérito administrativo e tudo pode ocorrer nesse processo, inclusive ações de inelegibilidade. Será necessário apresentar as provas da alegada ocorrência de fraude no sistema de votação eletrônico".

Na avaliação de Isabel Veloso, professora da FGV-Direito (Rio), ações como essas podem, de fato, penalizar Bolsonaro, em particular a viabilidade de sua reeleição. A professora observou, porém, que pode não haver tempo hábil para isso. "Por ora, é possível que funcionem tão somente como 'enforcement' para que Bolsonaro pare de propagar fake news, o que já seria positivo para o processo democrático".

Ao apresentar notícia-crime contra Bolsonaro, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, pediu que ele seja investigado por "possível conduta criminosa" relacionada ao inquérito das fake news, conduzido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O Estadão apurou que Moraes deve aceitar o pedido, ainda nesta terça-feira, incluindo o presidente como investigado.

Barroso citou como justificativa para o inquérito a transmissão ao vivo pelas redes sociais, realizada por Bolsonaro na última quinta-feira, 30, na qual ele admitiu não ter provas de fraudes no sistema eleitoral, como vinha acusando desde março do ano passado. Mesmo assim, o presidente usou a live e a estrutura do Palácio da Alvorada para exibir uma série de vídeos antigos e informações falsas contra as urnas eletrônicas, alegando que o sistema é fraudável. A transmissão ao vivo também foi divulgada pela TV Brasil, uma emissora pública.

O uso do aparato estatal na cruzada contra o modelo de eleições é um dos pilares do inquérito administrativo aberto a pedido do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Luis Felipe Salomão, que tem o objetivo de investigar ações do presidente de "abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, abuso do poder político ou uso indevido dos meios de comunicação social, uso da máquina administrativa e, ainda, propaganda antecipada".

No diagnóstico do professor de Direito Constitucional da FGV-Direito (Rio), Wallace Corbo, o TSE tem os meios necessários para cassar o registro da candidatura de Bolsonaro e remeter a ação ao Ministério Público Federal para instauração de processo disciplinar ou ação penal, caso sejam constatadas ações de abuso de poder político e econômico. As punições ao presidente são detalhadas em lei complementar de 1990.

"A Justiça Eleitoral é a responsável por assegurar a realização de eleições limpas e por apurar infrações ao processo eleitoral. Para isso, o tribunal vai investigar se houve abuso de poder político e econômico do presidente. Se ficar constatado que houve isso, pode implicar em inelegibilidade do presidente da por oito anos", afirmou Corbo.

O TSE, atendendo ao direito de ampla defesa e contraditório, poderá, ao fim do processo, aplicar outras penalidades cabíveis a Bolsonaro. Além da cassação do registro de candidatura, o inquérito administrativo pode provocar multas ao presidente, na Justiça Eleitoral. É justamente aí que a candidatura de Bolsonaro pode sofrer constestação.

"Em curto prazo, algum interessado pode propor uma ação cautelar para que Bolsonaro pare de fazer alegações contra a credibilidade das eleições. Caso o inquérito avance e consiga reunir provas, pode gerar subsídios para denúncias de quebra da normalidade das eleições, algo que pode culminar na cassação da candidatura", destacou Isabel Velloso.

Ao ser incluído no rol dos investigados por disseminação de notícias falsas e vínculo com milícias digitais nas redes sociais, como se prevê, Bolsonaro também responderá por ataques às eleições. Caso as investigações em andamento reúnam provas, os planos de reeleição do presidente, que abriu o cofre e se aliou ao Centrão em busca de apoio, ficam ameaçados.

Ao fim do inquérito das fake news, uma denúncia poderá ser apresentada contra ele na esfera penal, mas, antes, precisa ser aprovada pelo Congresso. Como trataria de indiciamento por crime comum cometido pelo presidente, o Supremo é o responsável por julgar a ação.

Até agora, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progresssistas-AL), tem dito que os parlamentares não estão dispostos a abrir um processo de impeachment contra Bolsonaro. Além disso, há um obstáculo na Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, homem de confiança de Bolsonaro e postulante à recondução ao cargo. Será Aras que terá o papel de apresentar a denúncia contra o presidente. Há dúvidas de que ele faça isso, pois quer ser indicado para uma vaga no Supremo, em 2023. Ao procurador-geral da República interessa a reeleição de Bolsonaro.

O Supremo decidiu, em novembro de 2016, que réus não podem fazer parte da linha sucessória da Presidência. Para Rubens Beçak, professor-associado de Direito Constitucional na Universidade de São Paulo (USP), o eventual indiciamento de Bolsonaro confirmaria esse entendimento. "O presidente fica impedido de disputar as eleições por não reunir sequer as condições morais para tal. Essa é uma possibilidade clara tendo em vista o que se passou desde ontem", afirmou Beçak. "Se o inquérito das fake news se tornar uma ação penal, o presidente se torna um dos réus. Nesse caso, seria o caso de chancelar a inelegibilidade em 2022. Há também o rito padrão em que ele é condenado e fica impedido de concorrer".

Entenda as ações do TSE
Inquérito administrativo:

Passo 1: O pedido de inquérito é apresentado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral e aprovado em sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Passo 2: Investigação vai apurar se o presidente da República cometeu abuso de poder político econômico, propaganda eleitoral extemporânea, uso indevido dos meios de comunicação social, fraude e corrupção O processo correrá em caráter sigiloso. Serão deferidas medidas cautelares para colheita de provas, com oitivas de pessoas e autoridades, inclusão de documentos e realização de perícia. O presidente pode eventualmente ser convocado para depor em respeito ao direito de defesa (tempo indeterminado).

Passo 3: Em caso de reunião provas que constatem crime do presidente da República contra o sistema eleitoral, por conseguinte à Justiça Eleitoral, um julgamento será realizado para definir a pena. O TSE poderá tornar o presidente inelegível por 8 anos, como manda a Lei Complementar n°64 de 1990, além de serem passíveis a aplicação de multas ou outras medidas mais brandas. Caso os elementos necessários para provar que Bolsonaro cometeu crime não sejam coletados, o inquérito é arquivado (tempo indeterminado).

Passo 4: Ao tornar o presidente inelegível, o TSE pode optar por encaminhar os autos do processo ao Ministério Público Federal (MPF) para que Bolsonaro seja investigado também na esfera criminal (tempo indeterminado).
Notícia-crime/Inquérito das Fake News

Passo 1: A notícia-crime é atendida pelo relator do inquérito das fake news, ministro Alexandre de Moraes, e o presidente Jair Bolsonaro passa a ser investigado por disseminação de notícias falsas (previsão para esta terça-feira, 03/08).

Passo 2: Tem início a coleta de provas para apurar se o presidente cometeu crime ao realizar a transmissão ao vivo na quinta-feira, 30, em que prometia apresentar provas de fraude nas eleições de 2014 e 2018 (tempo indeterminado).

Passo 3: Em caso de constatação de crime do presidente da República, o relatório é encaminhado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que terá o papel de apresentar uma denúncia formal contra Bolsonaro a ser aprovada pela Câmara dos Deputados (tempo indeterminado).

Passo 4: Em caso de aprovação da denúncia pela Câmara, o presidente passará a responder na esfera criminal e será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Audiências serão realizadas até que os ministros tomem uma decisão (tempo indeterminado).

Passo 5: Caso os ministros julguem Bolsonaro culpado, o presidente será destituído de suas funções na Presidência da República e ficará inelegível por 8 anos, além da possibilidade de poder ter outras penas aprovadas após a condenação penal (tempo indeterminado).

Fonte: Portal Terra

terça-feira, 3 de agosto de 2021

"GAIOLAS E VATICANOS": GAIOLAS E VATICANOS EMBARCAÇÕES AO LONGO DO TEMPO



A VASTA rede fluvial da Amazonia oferece todas as possibilidades para o transporte que se realiza, na região, por numerosos tipos de embarcações, indígenas ou não, escalonadas desde as primitivas “ubás” de casca de pau ou de madeira das árvores, até os navios movidos a hélice, de construção inglesa ou holandesa, “gaiolas” ou “vaticanos”.

As ubás, de tamanho variável, desconfortáveis, sem quilha, são movidas por meio de varas ou pás e constituem as canoas típicas dos silvícolas.

Delas surgiram a “igara”, a “igaramirim”, a “igaraçu” isto é, a canoa, a canoa pequena, a canoa grande e, ainda, a “igarité” ou “canoa verdadeira”, maior que a “montaria” e menor que a “galeota”. A “montaria” teve papel histórico importante no desbravamento da Amazônia. Sua função na colonização da Amazônia foi análoga à do cavalo na zona pastoril. Sua missão ainda hoje é a de transportar o caboclo qual equino deslizando sobre as águas dos rios.

Da forma e construção das ‘igarités’, salientam-se pela grandeza e pelas toldas de pano, as embarcações empregadas nas grandes navegações e nas primeiras explorações dos rios amazônicos, de que resultou provavelmente a galeota, com a sua tolda corrida e a parte da popa fechada em volta, onde o “regatão” mora, durante as suas viagens comerciais pelo interior. Deslocando de duas a quatro toneladas, a galeota é impulsionada por dois remeiros, sentados sob a tolda e utilizando remos de caibros fortes, ajustados para os punhos.

As igarités empregadas na pesca do mar e rio, de boca aberta, “parecendo as velas, asas de morcego”, redondas quase, denominam-se “vigilengas”, assim chamadas por terem os primeiros modelos saídos de Vigia, no Pará. São facilmente reconhecíveis pelo casco negro e pano avermelhado, tingido de macuri, quase sempre.

Possuindo tolda pequena para os cinco tripulantes, na popa, salientam-se, no Pará, “gambarras”, que podem transportar até 80 bois, no seu serviço de condução do gado da ilha de Marajó e, também, as grandes balsas dos índios Paumaris, denominadas “itapabas”, verdadeiras casas flutuantes, com camarim ou casa de palha ao centro, impulsionadas a zinga ou vara.

Todos esses tipos de embarcações existem na Amazônia, ainda nos dias correntes, apesar da revolução operada nos meios de transporte, a partir de 1866, quando foi o Amazonas aberto à navegação internacional e nele introduzida a navegação a vapor.

Em nossos dias as embarcações que trafegam nos rios amazônicos e, em geral, nos do Brasil, segundo explica o engenheiro Moacir Silva, são de construção apropriada a essa navegação, sendo algumas de propulsão à roda, de lado, ou de popa, fundo chato e pequeno calado.

Lembrando o aspecto das barcas que realizam o transporte entre Rio e Niterói, as “chatas”, cuja denominação talvez provenha de seu calado mínimo e de seu casco chato, são navios de roda à popa, que trafegam no alto Purus, alto Juruá e Acre durante o verão. São embarcações de três pés de calado, no mínimo e de umas duzentas toneladas de deslocamento, encerrando duas toldas, máquinas em cima do convés, tipo de que o SNAAPP (Serviço de Navegação da Amazônia e da Administração do Porto do Pará) possui um, pelo menos, com 303 toneladas brutas.

Ao contrário das chatas, que são do tipo inglês, as “chatinhas” têm apenas 160 toneladas brutas, como as atuais do SNAAPP e se destinam, também, aos altos cursos dos rios, à navegação em trechos de profundidade escassa, onde embarcações de grande porte não podem ser utilizadas. Trazem roda à popa e pertencem a modelo americano, possuindo o SNAAPP nove desses navios fluviais.

Todavia, o mais característico navio da Amazônia é o “gaiola”, cuja influência na vida amazônica foi estudada pelo escritor Raimundo Morais, em ‘Na Planície Amazônica’. Ele explica que, “da elevada superestrutura, desenvolvidas obras mortas, dois conveses, camarotes nas amuradas, adveio-lhe o apelido irônico e pitoresco de “gaiola”.

Pondo em comunicação as cidades, vilas, povoados e barracões situados à margem dos rios, o gaiola tem sido um dos fatores de maior influência política, social e econômica na vida da Amazônia.

Com uma chaminé apenas, os gaiolas são navios geralmente do tipo inglês, de tonelagem bruta variável, entre 167 e 600, como sucede com os atuais do SNAAPP.

Há, porém, gaiolas de rodas na popa e nos flancos, de uma e duas hélices, de três a doze pés de calado e de construção outra que não a inglesa.

Nos de dois conveses, situam-se no primeiro os guinchos, escotilhas, cozinha, rancho, camarotes de oficiais, casa das máquinas e, no segundo, as cabines, o bolinete, máquina do leme, copa, bar, despensa, instalações higiênicas, caixa de fumaça, mesas de refeição, sendo de dois e quatro beliches a capacidade de cada camarote.

Mais suntuosos, construídos nos Países-Baixos, movidos por duas hélices, com duas chaminés paralelas, de oito a nove milhas de andadura, iluminados a luz elétrica, os “vaticanos” são gaiolões de 900 a 1.000 toneladas, que oferecem comodidades maiores aos passageiros, em relação a navios menores em que são obrigados a viajar, pelos rios da Amazônia, nos trechos fora do alcance dos “palácios flutuantes”, cuja impressão à noite, deixada por sua esplêndida iluminação, explica, segundo Raimundo Morais, o apelido de “vaticano”, justificando, ainda, pela ideia de massa e de conforto que esses navios fluviais do Amazonas dão, no momento.

Na parte inferior dos “vaticanos” acham-se as mesas e, ao lado, instalações higiênicas, ficando ao fundo a copa, em seguida um salão e, lateralmente, os camarotes e camarins telados, os quais também existem na frente do navio, deixando, entre si, um salão para música. Na parte superior do “vaticano” situa-se a casa de comando e os camarotes da oficialidade e, à retaguarda, o barbeiro. Em baixo, junto à carga, viajam os passageiros de terceira classe, onde não há camarotes e o desconforto é a regra geral.

Atualmente se observa a tendência para denominar-se chatões aos “vaticanos”, dos quais os do SNAAPP são de 951 toneladas e fazem o tráfego principal de Belém a Manaus. A gravura representa dois tipos modernos de navios da Amazônia.

(in Revista Brasileira de Geografia — Ano 4, n° 2)

Fonte: Arnoudo Nunes/Exuberância Acreanas

Por: Copyright© 2021 @Kbym

Pré-candidato ao Governo, Jenilson fala sobre adversários, fundo eleitoral e chapa majoritária


Em entrevista exclusiva, Jenilson falou sobre suas projeções para as eleições do próximo ano

Oficializado esta semana como pré-candidato ao Governo do Acre em 2022 pelo PSB, o deputado estadual Jenilson Leite concedeu uma entrevista exclusiva ao ContilNet.

De origem indígena, nascido no Seringal Mucuripi, no alto do Rio Muru, distante 5 dias de viagem de Tarauacá, no interior do Acre, Jenilson tem 43 anos. Deputado pelo segundo mandato, sua principal atuação sempre foi a medicina. Tanto que em junho do ano passado, quando o Acre passava por um dos piores momentos da pandemia de Covid-19, o infectologista anunciou afastamento da Assembleia Legislativa do Acre para se dedicar no atendimento de pessoas infectadas pelo coronavírus no Pronto Socorro de Rio Branco e em Tarauacá.

Um parlamentar altamente atuante, há mais de três anos ele é eleito como o deputado mais produtivo da Aleac. Ao ser questionado sobre o pilar de seu mandato, Jenilson se descreve como servidor da população, diz que busca andar em todos os municípios, ouvir os acreanos nos locais mais longínquos e acredita estar no caminho certo, já que o melhor filtro é o resultado na urna: em 2018 foi eleito com 8.253 votos, o dobro do que recebeu quando elegeu-se deputado no primeiro mandato.


Deputado Jenilson Leite durante entrevista exclusiva ao ContilNet/Foto: Jardy Lopes

Em nossa entrevista, Jenilson falou sobre suas projeções para as eleições do próximo ano, fez um balanço de sua gestão e traçou um panorama sobre o cenário de pré-campanha.

O deputado de poucas polêmicas, mas de opiniões fortes, falou sobre seus adversários, deu sua visão sobre o polêmico aumento do fundo eleitoral, deu detalhes de como está construindo sua chapa e o que podemos esperar de um candidato ‘carne nova’ em uma disputa majoritária com figuras conhecidas como Gladson Cameli, que vem para reeleição, e Sérgio Petecão, atual senador, e ainda Jorge Viana, que não decidiu se disputa o Governo ou o Senado, mas é um possível adversário.

Contilnet.

Lei que proíbe divulgação de imagens de pessoas acidentadas entra em vigor no Amazonas


Foto: Reprodução

AMAZONAS – Uma lei que proíbe o ato de fotografar, filmar, publicar em redes sociais ou praticar qualquer outro meio capaz de capturar ou divulgar imagens que exponham pessoas acidentadas ou em situação vexatória ou vulnerável foi sancionada pelo governador do Amazonas, Wilson Lima.

A lei nº 5.551 que prevê a proibição da divulgação de imagens sem o consentimento expresso ou autorização da vítima foi publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (28) e já está em vigor desde então.

Uma multa será aplicada em dobro, se a conduta da qual trata a lei ser praticada contra pessoa menor de 18 anos, ou contra pessoa que apresente qualquer problema ou retardo mental.

portalcapitalam

LADRÃO TENTA ASSALTAR IDOSA E LEVA SURRA DA POPULAÇÃO (VEJA VÍDEO/GN - POLÍCIA)



Nesta segunda-feira (2), um homem não identificado foi agredido pela população após supostamente ter tentado assaltar uma idosa. O caso ocorreu em uma parada de ônibus em frente ao Manauara Shopping, no bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul da capital amazonense (Manaus).

De acordo com informações preliminares, o homem tentou cometer o roubo e logo uma multidão de entregadores de delivery, que estava próxima, percebeu a ação criminosa e decidiu ‘dar um carinho’ no criminoso até a chegada da polícia.

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Por: CM7

Gladson abre programação do Agosto Lilás em solenidade na frente do Palácio e destaca redução de feminicídios



Luciano Tavares, do Notícias da Hora 03 Agosto 2021

A programação do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, foi aberta durante solenidade nesta segunda-feira (2) no Palácio Rio Branco com a participação do governador do Acre, Gladson Cameli, a primeira dama Ana Paula, representantes do Tribunal de Justiça e do Ministério Público.

Na oportunidade foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica para o combate e prevenção à violência doméstica e familiar praticada contra as mulheres.

O governador destacou que ainda há muito a ser feito para melhorar as políticas de proteção à mulher, porém lembrou os índices de redução em 77,8% de feminicídios no estado, de janeiro a junho deste ano, se comparado ao mesmo período de 2020.


"Esses dados foram catalogados pelo Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Acre e demonstra o esforço conjunto entre as forças de segurança e ações integradas desenvolvidas com instituições aliadas ao poder executivo, como o Tribunal de Justiça e o Ministério Público. Por isso, faço questão de registrar minha profunda gratidão e reconhecimento ao apoio incondicional do Tribunal de Justiça e Ministério Público para esta grande conquista. Agradeço o total empenho da minha esposa Ana Paula Cameli, uma das personagens mais atuantes em defesa das mulheres acreanas, das equipes do gabinete da primeira-dama, da Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres, da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, e da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Esportes. Obrigado ao Ifac, OAB, Defensoria Pública, Rotary Clube, a Associação das Mulheres de Carreira Jurídica e a representante global dos povos indígenas", reforçou o governador.